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quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Delvito e a idéia de um matuto.

Conversando com os ditos "mais velhos" lá da roça você ouve determinadas idéias que te deixa zonzo. Na primeira candidatura do Delvito Alves, estávamos em uma rodinha batento papo em uma tarde refrescante que só o meu querido Peri-peri pode proporcionar. Em um determinado momento um dos presentes saiu com esta: "O Delvito é priguiçoso, então temos que mandar ele lá pra belorizonte...!!!" Te juro que fiquei incafifado com a fala deste senhor, como é que pode a preguiça justificar meu voto... Olha que este Sr era grande amigo do Delvito-pai. Grande conhecedor da família, viu todos os filhos do amigo crescerem. Passado tanto tempo e só hoje tenho condições de analisar esta fala com certo embasamento teórico e prático. O que este Sr quis dizer com sua afirmação? Ele quiz dizer que o Delvito não tem vocação para fazendeiro, nem para comerciante, nem para idustrial. O que ele, Delvito, gosta mesmo é da política e portanto poderia ser um bom deputado. Para confirmar a minha interpretação da fala deste Sr, é só ver o comportamento do Delvito em Belo Horizonte como Deputado; ele chegou à ALMG como um veterano, conquistou a confiança do Governador com muita rapidez, passou a desfilar com desenvoltura pelo primeiro escalão do governo como poucos. O diabo é que os matutos tem um forma direta de dizer as coisas que assusta.

em tempo: Recebi, hoje, comunicação do Dep Delvito sobre seus projetos, como legislador, para o desenvolvimento do Noroeste Mineiro. Vou analizá-lo dentro do contexto do que venho publicando, na próxima semana. e o atual prefeito o que faz, qual o projeto em análise ou sendo praticado? Alias, o atual prefeito foi reeleito defendendo qual projeto mesmo?

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Unaí pode mais. I

Dando prosseguimento ao post anterior, "Unaí pode mais", vamos analizar alguns projetos estruturantes que poderia modificar para sempre a vida econômica e financeira de Unaí e seu povo.
Está em curso no brasil um redesenho do desenvolvimento regional, é ora do poder municipal se movimentar para colocar sua cidade neste novo contexto. Existem projetos que você só tem uma oportuidade de apresentá-lo na vida da cidade, porque se perdê-lo para outra cidade, mais nunca a oportunidade baterá sua porta. Quero colocar, hoje, o sistema de tranportes de cargas e suas modais. Entre as modais de tranportes de cargas podemos destacar: modais ferroviária, rodoviária, fluvial e aérea. Destacarei a modal aérea.
Num primeiro momento parece que esta modal está descartada para Unaí. Ledo engano, neste momento de definições regionais para os entrepostos de exportações, Unaí está em uma localização geográfica Privilegiadíssima, além de ser uma região altamente produtora agropecuária e pode diversificar ainda mais sua produção.
o DF já percebeu esta oportunidade e está montando projeto para a construção deste aereoporto cargueiro. Só que o Distrito Federal não tem vocação industrial, não foi concebido para este fim, o DF é essencialmente uma cidade de serviços e burocracia pública. O momento é de articulações políticas para demover o DF desta construção em suu território e apoiar o entorno. Quem precisa se desenvolver e criar rendas e empregos é o entorno e não o DF que já tem sua folha de pagamento de pessoal bancada pelo Governo Federal. Um entorno desenvolvido deixa de ser um exportador de miséria para Brasília. O que nos falta? Falta união política neste momento crucial para Unaí, esta articulação tem de ser liderada pela prefeitura, atual gestão; é ora de deixarmos a pequinez política de lado e pensarmos grande, é este gesto de grandeza que a população espera de todos nós.

Alguns pontos relevantes da idéia:

AMBIENTE EXTERNO - foco no mercado internacional e também em cargas nacionais;

OPORTUNIDADES - Possibilidade de auento do volume das exportações Brasileira, Desenvolvimento regional, surgimento de novas empresas, proximidade com o DF, e Goiás, momento político adequado.
AMEAÇAS - O Governo Federal não se interessar pela cidade, não conseguir convencer o GDF a desistir de seu projeto, não consegir o enganjamento do gov Mineiro no empreendimento, brigas políticas regionais.

AMBIENTE INTERNO - Política desarticulada, falta de projetos, pensamento pequeno, falta de visão holística, grande produção da pauta de exportação do país.

PONTOS FORTES - grandes produções agropecuárias, possibilidade de diversificação da pauta de produção, grandes frigirífcos na região, possibilidade de agragar valor às comodities da região, existência de confecções de exportação, terras boas em abundância, existência de uma área pública destinada ao aeroporto com pequena desapropriação complementar, convênio com a prefeitura para aquisição do terreno e outras negociações, etc.
PONTOS FRACOS - Polícas burras, visão interiorana e roçeira, pensar que é muita areia para nosso caminhãozinho, falta de união política e empresarial em prol de Unaí. Tirando estes pontos, que podem ser removidos com umas poucas reuniões, não há pontos fracos em Unaí para este projeto.
Vamos ficar de braços cruzados olhando o bonde da história passar?

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Eleição informatizada

Assistindo os noticiários procedentes da Europa, Alemanha e Portugal, sobre os resultados das eleições nos respectivos países, vimos sobre as mesas as cédulas de vatação. Cédulas de papel, aquelas mesmas que o Brasil deixou para trás há um bom tempo. As Socidades avançadas mundo a fora ainda utilizam esta metodologia, o Brasil, um país ainda em desenvolvimento já utiliza um sistema de votação informatizado. Uma pergunta paira no ar: por que estes países de alta tecnologia ainda utilizam este sistema "retrógrado"? Será apenas conservadorismo, tradições e o gostinho das adrenalinas provocados pela demora do resultado? Ou será que não confiam na dita tecnologia, mesmo a conhecendo como ninguém? O ex governador Leonel Brizola morreu brigando contra o nosso Sistema Eleitoral informatizado e sem a possibiladade de conferir manualmente os votos. O mundo faz sua contagem manualmente, será que só nós estamos certos e adiantados no tempo? A Câmara dos Deputados aprovou este mês o recibo eletrônico de votação. Ou seja, você vota e a urna emite um comprovante de seu voto que ficará internalizado para possível conferência. Esta possiblidade admitida pelos Deputados foi rejeitada pelos Senadores, retornando à Câmara, foi reaprovado novamente e seguiu para sansão presidencial. O TSE e o Nélson Jobin são contra este recibo e para provar que as urnas brasileiras são antifraudes, o TSE está abrindo os sistemas para os hackers tentarem invadi-lo e fraudarem uma votação. Dizem os especialistas que o perigo de fraudes das urnas não está de fora para dentro e sim de dentro para fora. Ou seja, não será eu ou você daqui da rua que vamos invadir o sistema das urnas e sim quem está dentro da justição eleitoral, que está manipulando-as, conferindo os disquetes e tudo mais. Pode ser confiável, mas que existem eleições com resultados estranhos, ah isso existem!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Unaí pode mais. Ou podia...!!!

Na campanha municipal de 2004 um dos temores das cabeças independentes e pensantes de Unaí foi o temor de o município ficar isolado politicamente e perder os recursos necessários para financiar seu desenvolvimento econômico e social. Este temor era fundamentado pela chacina dos servidores públicos ocorrido em Unaí, onde um dos acusados era candidato a Prefeito. O desfecho da eleição é de conhecimento mundial.
De 2004 para cá, os municípios visinhos tiveram conquistas importantes através do poder político a disposição de nossa região.
Paracatu vive um boom econômico extraordinário, recebeu um CEFET do Governo Federal para formar a sua mão de obra, Arinos recebeu outro CEFET, outros municípios receberam emendas parlamentares para seus projetos. E Unaí tem sabido tirar proveito deste capital político auspicioso? Um destes CEFETs estava destinado à Unaí, por falta de interesse e articulação política do atual prefeito perdemos esta importante instituição de ensino técnico e superior. Por ocasião do REUNI tivemos a oportunidade de compensar esta perda com a instalação de uma extensão de uma Universidade Federal em nossa cidade, UnB ou outra.
Unaí tem a sua disposição quatro Deputados Federais: Toninho Andrade, José Santana, Virgílio Guimarães e o Jaiminho Martins e dois Estaduais: Delvito Alves e o Almir Paraca. Nenhum deles se recusaria a apoiar projetos desenvolvidos pelo poder municipal e discutidos com a sociedade organizada da cidade. Este conjunto político bem articulado pelo poder municipal, Prefeito, poderia dar excelentes resultados para Unaí. Faltou ao atual prefeito inteligência e vontade política para tirar proveito desta vantagem competitiva que muitos municípios gostariam de dispor. Só em emendas ao Orçamento Estadual e Federal poderia no mínimo render a Unaí algo em torno de Vinte Milhões de Reais nos mandatos do atual prefeito.
Se o município podia receber e não recebeu, podemos colocar na conta prejuízo.
Hoje está ocorrendo uma grande descentralização dos investimentos pelo interior do país, tanto público como privado, Unaí tinha tudo para se inserir neste filão. Unaí é, ou era, cidade-polo e nestas localidades de agregação regional são destinados os maiores recursos e instalados órgãos governamentais de abrangência regional. E Unaí não tem agregado e sim perdido o que já dispunha antes desta administração. A atual administração não tem sabido se inserir neste novo momento em que vive o País, onde as discussões com a sociedade é condição fundamental na elaboração de seus projetos estratégicos.
É de se perguntar se a atual administração tem mobilizado a sociedade Unaiense na elaboração destes projetos de desenvolvimento? Se tem buscado e mobilizado os políticos aqui citados, em busca de recursos para financiar estes projetos? Se tem reunido com o Governador de MG, Ministros e até mesmo com o Presidente da Republica para tentar viabilizar estes projetos? Sei que os internautas vão se perguntar: que projetos são estes que não os conhecemos? A sociedade não pode ficar parada a espera de uma administração inchada de cabos eleitorais, muitas das vezes despreparados para as funções públicas e sem recursos para investimento em áreas críticas para a população.

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Novos Vereadores!

Ontem, 22/09, a Câmara Federal aprovou em segundo turno a PEC que modifica o cálculo e aumenta o número de Vereadores nos Municípios por 380 votos a favor, 29 contra e 2 abstenções. Em Unaí os assentos no parlamento municipal passará de dez para quinze, um aumento de cinquenta por cento. A pressão vai ser estrondosa para que a PEC entre em vigor com data retroativa, 2008, e os suplentes assumam imediatamente as respectivas vagas a partir de sua promulgação. Em oposição a retroatividade está o Judiciário, Pres. do STF, Gilmar "Dantas" (segundo Noblat) e do TSE Ayres Brito. Assumirá os candidatos Rodrigo Rodrigues, Gê, Prof Zeuman, Luciana Alves e outro que não sei qual. O momento político é favorável aos pretendentes, o ano que vem tem eleições gerais e os políticos em geral não vão querer brigar com Vereadores, seus verdadeiros cabos eleitorais. O Judiciário vai acabar por "aceitar" a tese formulada pelo meio polítco e a pressão velada do poder Legislativo em todos os níveis. Agora vou cantar uma pedra do que vai acontecer logo após a posse dos suplentes brasil a fora: eles vão reivindicar a retroatividade salarial. Tese. Se a posse tem como data retroativa o dia 1º de Janeiro de 2009, logo, os salários também são retroativos a esta data. Mesmo não tendo trabalhado; dirão eles, não somos culpados...!!! Meu amigo Rodrigo Rodrigues, não entra nessa onda. Faça um belo discurso dizendo que mesmo sendo legal, é um direito nosso, as coisas aconteceram a nossa revelia, a justiça reconheceu nossos direitos, coisa e tal. Dêia a sentença final! "pode ser legal mas não é legítimo! eu Vereador Rodrigo Rodrigues abro mão deste retroativo em nome da ética e do mandato que exercerei com lisura e denodo". Estarei lá para te aplaudir, meu amigo.

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Risco mal calculado

O Noroeste Mineiro tem hoje dois Deputados Estaduais eleitos, Delvito Alves e Almir Paraca, e tantos outros forasteiros mas com boas penetrações eleitorais na região. Foi um tento e tanto a região conseguir eleger dois Deputados; o Delvito foi o grande sortudo ao se eleger com aproximadamente a metade dos votos obtidos pelo Paraca, e olhe que o Paraca quase fica de fora. Foi o último de sua coligação. Em 2010 esta sorte pode não se confirmar e a região ficar sem Deputado Estadual. Não há espaço para a profusão de candidatos que a região lançará na próxima eleição: Delvto e Alcides de Unaí, Paraca e e um pastor de Paracatu, Hérica Valadares de Arinos, fora os candidatos de outras regiões que têm boas votações na região. Destes a melhor posição, em tese, é a do Paraca. Ele reelegerá com o mesmo quantitativo de votos da eleição passada; o Delvito, hoje no DEMo, terá de multiplicar sua votação por no mínimo 2,5 para sonhar com uma das vagas de sua coligação; a Hérica Valadares e o Pastor lá de Paracatu, ambos do PTC, um deles poderá ser o herdeiro da sorte do Delvito na eleição passada. Legenda baixa. O Alcides nada nos garante que sua performance será diferente da eleição passada, se sua votação tivesse sido o dobro dos votos do que foi, mesmo assim teria ficado de fora e sua capacidade marginal de agregação de novos votos é reduzida e insuficiente para levá-lo a vitória. O Delvito precisa desesperadamente de uma forcinha de seu antigo comandante, Antério, e de manter intacto o apoio do grupo Zé Braz. Ideologicamente não é impossível, pois Antério e Zé Braz pertencem a mesma corrente de pensamento e interesses econômicos. Resta saber se Zé Braz existe por si só, políticamente falando, sem o apoio da militância do PMDB. Creio que não. Em Unaí cada grupo se sentirá satisfeito com a derrocado do outro. É a chamada soma zero. Unaí que se...!!!

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Ponto para Unaí.

Há uns três anos atrás descobri um Blog endereçado a Unaí, (de um cabra do PSDB, esqueci seu nome) lá travei bons debates com os internautas sobre variados temas. Teve um tema que deu pano pra manga: o excelente resultado do Inesc, e possívelmente a Factu, em um exame nacional, não me lembro qual. Eu disse que todos os elogios deveriam ser direcionados aos estudantes de Unaí e fui mais longe; disse que os estudantes de cidades do interior do país são mais dedicados de que os das capitais. Por que os elogios deveriam ser aos estudantes de Unaí em detrimento das Instutições de Ensino Superior da cidade? Porque as IES de Unaí não são melhores do que as demais suplantadas por elas. Suas instalações não são melhores, suas bibliotecas não são melhores, o corpo docente idem. Então onde está o diferencial? No corpo discente, no alunado. Recebi muitas provocações de estudantes da Ufmg, da Unb, Católica, e outras. O fato de Unaí estar próximo à Brasília é uma vantagem competitiva na cooptação de bons Professores no DF, vantagem que não existe em Paracatu, João Pinheiro e outras. Vejo em unainet.com que o curso de TI, ou Sistema de Informações, do INESC obteve resultado fabuloso no ENADE deste ano. Isto só vem corroborar minha tese, parabéns aos estudantes de TI do INESC e parabéns também para Unaí. Ao INESC, parabéns por estar no lugar certo. Em UNAÍ.

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Oposição é tão importante quanto a situação!

Em Unaí só me lembro de dois momentos de atuação efetiva da oposição. No Gov. do Saint Clair e no último mandato do Zé Braz. A oposição não precisa ser raivosa e destrutiva, mas ela tem um papel importantíssimo na fiscalização do Executivo, ela é aos olhos da sociedade, o contraponto do poder avassalador do govenante de plantão. Com uma oposição inteligente e atuante o prefeito pensará dez vezes antes de cometer uma ilicitude; mesmo que não haja ilícitos na administração a oposição deve discutir todas as preposições, atos e ações do executivo. É através destes debates travados pela oposição que os projetos são discutidos com as comunidades envolvidas, aperfeiçoados e depois votados. Não há nada de errado a oposição votar com o prefeito, desde que o executivo discuta, negocie e acate as sugestões da oposição no sentido de melhorar o projeto. E se o executivo não negociar e fazer valer sua maioria como rolo compressor? cada casa legislativa tem seu regimento, cabe a oposição usá-lo ao pé da letra. Veja o que ocorre na Camara Federal. Um único Deputado usando todas as prerrogativas do regimento interno dificulta e muitas das vezes impede a maioria de aprovar qualquer projeto e obriga o governo a negociar. Logicamente que a maioria deve prevalecer sobre a minoria, mas esta minoria pode dificultar e muito os trâmites das votações. No município onde a oposição é acéfala existe uma maior probabilidade de corrupção, pois os corruptos não têm nada temer. A oposição mesmo não roubando, desviando e coisa e tal é também responsável pela corrupção no executivo, pois deixou de exercer seu papel constitucional de fiscalizar e fiscalizar sempre!

Aguardem...!!!

No dia 23/09/09 encerra o período de inscrições para a eleição do Presidente e do Diretório Municipal do PT. Até agora são dois os candidatos a presidente. O Blog UPT vai entrevistá-los.
já adianto a 1ª pergunta:
COMO PRES. DO PT/UNAÍ, VOCÊ SENTARÁ COM O CANDIDATO BRANQUINHO PARA UMA POSSÍVEL COLIGAÇÃO EM 2012?

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Teoria do Urubu

Ninguem é cem por cento perfeito e/ou imperfeito. Há pouco navegando pelo Blog do Paulo Mello encontrei uma reflexão preocupante: "FHC propôe a liberalização da maconha no brasil". O Paulo Mello consegue dar uma dentro. É realmente uma insensatez tal proposta para uma sociedade ainda em formação, com valores religiosos e familiares construídos em bases de poucas sedimentações. só quem tem um ente querido no mundo das drogas sabe o flagelo que é esta convivência. O poder público não dá praticamente nenhuma assistência às famílias em desespero. Muitas das vezes as familias nem precisa do hospital publico e sim da mão firme do estado em socorro das mesmas antes das tragédias. Prevenção! Uma certa família foi em busca desta ajuda na Pomotoria de Justiça de Unaí, no sentido de encontrar uma forma de evitar o pior (e o pior é que muitos dos usuários de drogas possuem arma de fogo) para que o promotor juntamente com a família tirasse a arma deste usuário de droga e em troca do crime (porte de arma) fosse assinado um Termo de Ajustamento de Conduta Familiar-TACF. Porque nestes casos cadeia só piora a situação. O cara sai de lá pior do que entrou. O TACF pode não ser previsto em lei para estes casos mas ajudaria e muito. Com o TACF o cara seria convencido e obrigado a levar a sério o tratamento, não fazer uso de drogas, não mais portar arma, manter um bom relacionamento com a família e frequentar uma igreja; a família teria a obrigação de manter a promotoria informada da conduta do observado. Neste TACF, o paciente teria ciência de que se recaísse e não desse continuidade ao tratamento ele poderia, aí sim, ser preso e processado e com a agravante de ter tido todas as oportunidades de recuperação. Resposta da Promotoria: "nada podemos fazer no sentido da prevenção, do auxilio à família, só agimos depois do fato consumado, do crime acontecido". Na minha modesta opinião, quem espera que um ser morra para agir é Urubu que é movido pela carniça.

"O patinho feio"

O PMDB de Unaí é realmente um partido engraçado, tem em seus quadros um campeão de votos no Legislativo Municipal. Este campeão deveria ser um candidato natural ao executivo nas proximas eleições de 2012. Mas, no entanto...!!! a cupula do partido não o vê de maneira confiável aos interesses do grupo. E diante da fidelidade partidária, o Sr Ver. Zé da Estrada está preso aos (des)interesses do PMDB de Unaí. Se o partido não o quer como candidato majoritário, libere-o para que possa construir sua vida partidária e política em outra legenda. O eleitor já não vê o Zé como, novamente, candidato a Vereador, e se for e pelo PMDB, corre o sério risco de perder para a sua apatia e medo de enfrentar este pequeno impecílio. O Dep. Fed. Toninho Andrade não quer o Zé da Estrada como candidato a Prefeito, o que me parece, o Vereador também tem suas culpas e erros. O Jaiminho Martins é um deles.

A bolsa-esmola de José Serra

Ontem nós dissemos que Serra e Aécio afinaram o discurso do fracasso, em cerimônia de inauguração de um casarão do governo de Minas Gerais na capital paulista.

Hoje deu no jornal Valor Econômico que, ao sair da cerimônia:

" ... Serra foi abordado por dois meninos de rua. O governador, buscando simpatia, puxou conversa, perguntando para que times de futebol eles torciam. Só que Cainã e Caique foram cobrá-lo por uma promessa não cumprida: em uma visita a uma comunidade carente da Barra Funda, Serra garantiu aos garotos que lhes daria pipas e peões. Desconversando, Serra perguntou onde moravam, para envio dos presentes, e a resposta não poderia ter sido mais constrangedora: " na rua, aqui na [Avenida]Rebouças, pertinho. Mora bastante gente lá " . O governador sacou algumas notas do bolso, deu aos meninos e foi embora."

Isso sim é bolsa-esmola, que não leva cidadania às crianças.

O que José Serra poderia ter feito SE TIVESSE política social:

1) Perguntar EM QUE ESCOLA estudam, se estavam inscritos em algum programa social, e se estavam precisando de alguma coisa;

2) Perguntar sobre a família deles, e se poderia fazer alguma coisa que eles precisam para resolver problemas de desagregação familiar, se for o caso;

3) Acionar, ali mesmo, a Secretaria de Assistência e Desenvolvimento Social, para levantar o traseiro burocrático dos gabinetes com ar-condicionado, e fazer alguma coisa para tirar os meninos da rua;

4) Poderia acionar sua mulher, primeira-dama, presidente do Fundo de Solidariedade do Estado de São Paulo, para praticar política social fora da DASLU.

A primeira-dama, Monica Serra (de óculos) fazendo política social na DASLU: em maio de 2008,
lançando a campanha do agasalho, na loja da DASLU, ao lado de Donata Meireles (uma das donas), com uma camiseta promocional da grife.

Um governador que tem delegação popular, autoridade e verba para resolver o problema de pelo menos duas crianças de rua, se omite e não faz nada, preferindo dar esmola, tratando crianças como mendigos, negando-lhes cidadania e inclusão social. Isso é José Serra!
unaminas: Matéria oriunda do Blog http://www.osamigosdopresidentelula.blogspot.com/

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Aécio Neves: o novo bilionário

http://www.novojornal.com/politica_noticia.php?codigo_noticia=1102017/08/2009, 12:11

Sem renda oficial suficiente, Aécio compra, por R$ 12 milhões, apartamento que pertenceu a seu avô Tancredo
Divulgação

Governador Aécio Neves
Ex-assessor de Tancredo se assusta ao folhear relatório sobre o crescimento patrimonial do atual governador de Minas Gerais e afirma: “Quem diria, aquele jovem vindo do Rio de Janeiro, após a eleição de seu avô ao governo de Minas em 1982, trazendo em sua mochila bermudas e camisetas. Seu primeiro terno foi comprado pronto na Mesbla, com recursos de seu avô”.
Esta realidade assusta não só aos ex-assessores de Tancredo, mas a todos que conhecem a história de Aécio Neves.
Jamais exerceu qualquer atividade empresarial, comercial ou industrial. Desde 1983 exerceu apenas cargo público, ou seja, recebeu salário, primeiro no governo de Minas como assessor de seu avô, depois diretor de loterias na Caixa Econômica Federal e deputado federal por quatro mandatos, até ser governador de Minas.
Em 2006, após seu primeiro mandato de governador, seu patrimônio já gerava desconfiança. Porém, o crescimento após 2006 ultrapassa qualquer explicação. A não ser que o governador tenha ganhado três prêmios acumulados da mega-sena sozinho.
Aécio Neves, então candidato a governador de Minas em 2006, declarou ao TRE/MG um patrimônio total de R$ 831.800,53. Apenas três anos depois de eleito para o segundo mandato, o governador mineiro, apenas em uma aquisição, conseguiu ampliar 50 vezes seu patrimônio imobiliário, adquirindo a participação de todos os herdeiros de seu avô Tancredo no luxuoso apartamento situado em Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro. O total pago foi de R$ 12 milhões, à vista.
Há um farto folclore sobre a suposta vocação dos mineiros para serem econômicos e demonstrarem conservadorismo na administração do dinheiro. É bastante provável que a fama seja inteiramente injusta, mas a declaração de bens do governador de Minas bem que dá asas à ideia de que, “uai, tem mineiro guardando dinheiro no colchão, sô”.
O economista Aécio Neves, 49 anos, informou à Justiça Eleitoral em 2006 que possuía em espécie R$ 150 mil. Declarou ainda um apartamento na cobiçadíssima Avenida Epitácio Pessoa, no bairro carioca de Ipanema, que apareceu na declaração de bens de Aécio com o preço de R$ 109,55 mil.
Ele não discrimina o número de dormitórios que tem o imóvel, mas uma rápida pesquisa em classificados de jornal mostra que o dinheiro é pouco até mesmo para comprar um “quarto/sala” por ali.
O fato pode ter a ver com um hábito dos políticos. Eles costumam utilizar nas informações prestadas à Justiça Eleitoral os valores dos imóveis constantes das declarações de Imposto de Renda.
Nessas, o contribuinte é impedido de atualizar o valor do bem à luz dos preços de mercado porque o esfomeado Leão quer aumentar ao máximo a possibilidade de morder ganhos de capital elevados, aumentando artificialmente o lucro obtido pela eventual venda do imóvel. Em tese, à Justiça Eleitoral, o candidato deveria informar o valor real do bem.
Além do apartamento de seu avô, outros imóveis foram adquiridos no litoral, principalmente em Angra dos Reis. Em Angra, o preço dos imóveis ultrapassa o valor pago no apartamento de seu avô.
Até mesmo dois imóveis no exterior seriam de propriedade do governador mineiro. A maioria dos imóveis encontra-se registrado em nome de empresas, desta forma, o nome do governador não aparece.
No contrato social também consta como sócia outra pessoa jurídica, uma empresa de “participação”. Entretanto, a maior parte do patrimônio do governador de Minas está em nome de empresas registradas em paraísos fiscais e em fundos internacionais, como ficou provado na investigação realizada pela Polícia Federal nos fundos administrados pelo Banco Opportunity, de Daniel Dantas.
Nestas investigações, diversas remessas realizadas desde 2003 por doleiros da Construtora Andrade Gutierrez e Camargo Correia foram identificadas como sendo para Aécio. Estes dados já se encontram em poder do Ministério Público e Receita Federal.
Evidente que o governador mineiro encontra-se no grupo de brasileiros que estão “acima da lei”, a exemplo do senador José Sarney. Desta maneira, membros da Receita Federal entendem que dificilmente ele será punido.
Na verdade, após a redemocratização do País, estes “senhores” organizaram o novo cenário de poder no Executivo, Legislativo e Judiciário. As Cortes superiores de Justiça têm quase a totalidade de sua composição por indicação do presidente da República.
“De 1985 até hoje, no STJ e STF já se renovou desta forma uma aliança entre Sarney, Collor, Fernando Henrique, Itamar e Lula representa uma ameaça para independência e estabilidade do sistema judicial”, afirma um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal.
Políticos próximos de Lula informam que a recente posição de Aécio e de seu “escudeiro” Itamar Franco contra o Governo Federal é em retaliação às investigações feitas pela Receita Federal.
Senador do PSOL espera a presença da ex-secretária da Receita Federal, Lina Vieira, na Comissão de Constituição e Justiça do Senado para indagar a respeito da pressão feita por Dilma Rousseff em relação à investigação de Aécio.
Outra questão que está sendo apurada é a participação do governador junto com o deputado Nárcio Rodrigues (PSDB) e o presidente da Assembleia Legislativa mineira, deputado Alberto Pinto Coelho (PP), no mineroduto de 525 km de extensão para transportar o minério de ferro do sistema Minas-Rio, saindo de Conceição de Mato Dentro (MG) e chegando ao Porto de Açu, no Rio de Janeiro.
Obra que inclusive está para ser suspensa pelo Ministério Público Federal por irregularidades.
A participação do governador mineiro no setor elétrico seria também através de uma empresa. No inquérito, assusta a omissão da Codemig em relação aos pedidos da empresa de Daniel Dantas para pesquisa e exploração de jazidas minerais que pertencem à empresa mineira.
As investigações comprovam ainda que a diferença entre o valor declarado como da venda de nióbio de Araxá e o realmente recebido no exterior é escandaloso e estaria sendo administrado por um fundo pertencente ao Unibanco no exterior, que, por sua vez, vem aportando recursos no fundo que coincidentemente Aécio tem cotas.
Embora publicamente demonstre pouca amizade, Aécio é amigo desde a infância do proprietário do Unibanco, pois no mesmo prédio (apartamento adquirido por Aécio recentemente) sempre morou Walther Moreira Salles e seu avô Tancredo Neves.
Um dos procuradores da República encarregados das apurações foi procurado e nada quis afirmar, apenas advertiu ao Novojornal: “Relatar a totalidade do patrimônio de Aécio Neves antes da apresentação da denúncia seria trazer descrédito para o caso”.
O procurador tem razão, o crescimento patrimonial de Aécio realmente assustará, principalmente aos mineiros. Embora o enriquecimento de governadores de Minas Gerais após o término do período militar tornou-se natural.
Basta ver o patrimônio de Hélio Garcia e Newton Cardoso. Pouco visível fica o patrimônio de Itamar e Azeredo, que sempre utilizaram “intermediários” para tratar desses assuntos.

A assessoria de imprensa do governador foi consultada, mas não retornou à reportagem.

Governo amplia restrição a estrangeiros na Amazônia

Extraído do: http://dilma13.blogspot.com

Pelo projeto, não brasileiros só poderão ter até 10% das terras das cidades da região
Texto, que visa fechar cerco à invasão estrangeira na área, tem de ser enviado para o Congresso e não altera limite de 25% para o resto do país
DA SUCURSAL DE BRASÍLIA
A soma de terras nas mãos de estrangeiros não poderá ultrapassar 10% das superfícies dos municípios da Amazônia Legal, segundo projeto de lei finalizado pelo governo e no aguardo do presidente Lula para ser enviado ao Congresso. Hoje o limite é de 25% em todo o país, inclusive na região amazônica.
O novo limite valeria para a compra, por estrangeiros, de áreas rurais nos Estados do Norte, em Mato Grosso e em parte do Maranhão, que integram a Amazônia Legal. A proposta mantém para o restante do país os 25%.
Por exemplo: num município paraense com área de 50 mil hectares, as propriedades de estrangeiros, somadas, não poderiam ultrapassar os 5.000 hectares (10%). Já num município paulista com a mesma dimensão, seria mantido o limite atual de 12.500 hectares (25%).
As restrições, listadas na minuta do projeto de lei obtida pela Folha, valem para três categorias: estrangeiro que vive no Brasil, pessoa jurídica estrangeira residente no país e pessoa jurídica brasileira controlada por capital estrangeiro. As limitações são a solução jurídica para, no papel, fechar o cerco à invasão estrangeira na Amazônia e, no discurso, falar em soberania nacional.
A ideia do governo era ter encaminhado o projeto ao Congresso no final do ano passado. Mas, conforme a Folha antecipou em novembro, a chegada da crise econômica fez o presidente adiar o envio do texto, com receio de que a medida pudesse frear os investimentos estrangeiros no país.
O petista quer encaminhá-lo ao Congresso ainda em seu governo. A restrição avança também nos investimentos individuais (pessoas físicas ou jurídicas) de estrangeiros. O limite de propriedade individual a um estrangeiro na região cairia dos atuais 5.000 hectares (terras contínuas e não contínuas) para 1.500 hectares (contínua) e 3.000 hectares (não contínua).
Segundo a atual legislação (lei de 1971), a terra do estrangeiro não pode ultrapassar 50 MEIs (Módulos de Exploração Indefinida), tanto em área contínua como não contínua. Cada MEI varia de 5 a 100 hectares, o que dá hoje ao estrangeiro um limite de 5.000 hectares.
Segundo o projeto de lei, no caso das contínuas o tamanho máximo permitido será de 15 módulos fiscais -unidade semelhante ao MEI e que varia de 5 a 110 hectares, de acordo com o desenvolvimento e a produtividade de cada município. Exemplo: um imóvel rural comprado por estrangeiro no Acre teria, em média, 1.420 hectares, contra 290 hectares no Rio Grande do Sul.
No caso das não contínuas, o limite seria de 30 módulos. Terras de estrangeiros acima desse volume, apenas com autorização do Congresso.
Nas faixas de fronteiras (com 150 km de extensão), a aquisição se daria só sob o crivo do Conselho de Defesa Nacional, órgão consultivo do presidente, integrado, entre outros, pelos ministros da Defesa e da Justiça, comandantes das Forças Armadas e presidentes de Câmara e Senado. Esse item não integra o projeto, já que uma PEC (proposta de emenda à Constituição) sobre o tema está em discussão no Congresso.
Hoje, no cadastro do Incra, os estrangeiros aparecem com um total de 3,6 milhões de hectares, distribuídos em 34.082 imóveis rurais. No governo, imagina-se que esse número esteja subestimado, por conta da prática do uso de laranjas.
Outra medida incluída no texto é a criação de um conselho nacional de notários e registradores -forma de controlar os cartórios e forçá-los a relatar as compras por estrangeiros à União, prática fora de uso.
Sem acordo entre ministérios, dois pontos ficaram fora do texto e terão de ser discutidos no Congresso: compra por cônjuge brasileiro casado com estrangeiro e autorização do Conselho de Defesa Nacional das compras na Amazônia.

Postado por Jussara Seixas às Terça-feira, Setembro 15, 2009 0 comentários