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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feliz 2011 à todos nós!!!

Como estive ausente de Unaí nestes dias, não pude confabular com os amigos sobre eleições municipais. Aliás, muitos amigos aqui no DF têm me questionado  de o por quê de eu morar aqui e votar em Unaí. Está aí minha resposta a estes questionamentos. Brasília não tem eleições municipais, não tem prefeito, não tem vereadores e o mais importante: não há disputas de famílias tradicionais, não há rivalidade bairrista. A grande tesão da política pra mim é a eleição municipal, foi através dela que todos nós nos educamos politicamente, é a mais próxima de nós. A eleição municipal só se equipara com a rivalidade de dois times de  futebol numa mesma cidade (tal qual Palmeirinha e Periperi, grande clássico!).

Nada mais efusivo do que uma disputa entre Tão x Delvito; sain't Clair x Zé Burrachudo; Adélio x plantador de feijão. Nada mais eletrizante do que estes diálogos num bar regados a um bom vinho. A eleição de deputado mexe com a cabeça da turma, mas a partir de uma visão municipal e o DF não tem esta tradição e um olhar municipal. Tenho dito a todos, se não for em Unaí pra mim a política não tem sentido, não voto, sempre justificaria. 
 
seria interessante mais conversas do PG com o homem do "torresminho", homem inteligente, matou a charada de cara. 

A todos os meus amigos visitante deste Blog, um feliz 2011, muita sorte e muito dinheiro no bolso pois o brasil e o mundo são capitalistas. Vale mais o que se tem e menos o que se é.
O analfabeto endinheirado é chamado de doutor e o doutor sem grana é tido como um otário. Vai entender...!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Chacina dos fiscais: Julgamento à vista

Destravou Por unanimidade, o STJ rejeitou, na semana passada, recurso que havia quase sete anos impedia a ida a júri dos acusados da chacina de Unaí (MG). Em janeiro de 2004, foram assassinados três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho. Vítima de emboscada, a equipe inspecionava fazendas da região suspeitas de manter trabalho escravo. Painel, FSP.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

4 + 4 = - 10

Em postagem recente tive a oportunidade de afirmar que oito anos era muito para o plantador de  feijão. Com apenas um mandato ele teria saído nos braços do povo, com oito ele caminha para sair nos pés do mesmo. Prá não dizer, no bico do kichut. Dois mandatos consecutivos de prefeito é tarefa para políticos com uma identificação fundamentada na lealdade, na verdade,  no dialogo franco, saber o momento de recuar um passo e avançar dois. Não é o caso do nosso plantador de feijão. Ele manda, "prende e arrebenta".

O governo anterior, Zé Bráz, chegou ao seu final extremamente desgastado em seus oito anos, mas com uma diferença fundamental: o governo chegou fraco mas o prefeito chegou forte. Ou seja, a figura do Zé Bráz foi preservada pelo povo Unaíense; agora nem uma coisa nem outra, tudo se desmorona segundo o Blog Opinão e Ponto de Vista que tem dito alto e em bom tom que o Rei está nú.

Nestes seis anos de mandato o plantador de feijão cometeu muitos erros estratégicos, tanto no ambiente interno como no ambiente externo. No interno ele foi perdendo aliados em todas as esquinas dobradas, vide Frei Allan, Delvito e cia, Valdivino, e outros. Allan é um caso especial, acho que ele ficou parado na época do politeísmo quando estudava filosofia/teologia; seguia o deus-bobo e adorava o santo sem milagre. No ambiente externo, não conseguiu aproveitar as oportunidades e driblar as ameaças.

Dentre as oportunidades perdidas foram o bom momento da economia brasileira que Unaí não aproveitou; não soube usar, é este termo mesmo, usar os políticos com transito em Unaí: Toninho Andrade, Virgílio Guimarães, até mesmo o Jaime Martins. Todos estes políticos citados não teriam como fugir de ajudar Unaí, mesmo não gostando do prefeito seriam obrigados a apoiar os projetos do prefeito ou seriam desgastados perante a opinião pública da cidade. As ameaças que rondam sua cabeça é aquela que todos já sabem, não conseguirá cumprir uma única promessa de campanha. Todas elas caras para a população: Emprego e renda.

Se o plantador de feijão tivesse sabido transferir toda a sua competência roceira para a arte da política e da administração pública, o seu grupo iria reinar por longos anos: oito anos do plantador de feijão, oito do Banquinho, oito do Delvito, oito do Allan, sobrariam amplas possibilidades para o Valdivino e para o Alcides. Dentro do ambiente interno o que seria um ponto forte se transfomou em um ponto fraco. O uso da mídia. O Marketing é importantíssimo, se bem usado e bem dosado, o que temos visto foi o uso e abuso dos meios de comunicação da cidade, que de tão desmesurado está engolindo ao invés de "parir" algo novo. Nota zero para o secretário de comunicação ou algo similar.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O quê é mais fácil...

Uma coisa que tem me intrigado na mídia unaiense: o fotismo. Quando abro o jornal, pouco texto e tome fotos; quando acesso o unainet para me informar sobre determinados eventos, um textinho e tome fotos; quando pego uma publicação da CAPUL para me informar sobre suas estratégias, benefícios e assistências aos associados, um micro texto e tome fotos. Por que será? preguiça intelectual ou será mesmo um narcisismo descarado, ou inconsciente? 

Hoje quando abri o unainet vi uma chamada sobre a visita de uma turma acadêmica, pedagogia da FACTU, à usina de carvão e logo pensei: ôba! o meio acadêmico descobriu a usina e deverá ter produzido algo importante. Nada. Muitas fotos. Pensar não dá trabalho, o que dá trabalho é sistematizar este pensamento e trasformá-lo em linguagem escrita. Se o palco foi tão importante para as poses e o fotismo, não seria relevante a organização de um texto digno de uma faculdade e principalmente de um curso com vasto e lindíssimo arcabouço literário e intectual? 

Justiça seja feita, o unainet apenas deu link para a pseudo matéria no portal da FACTU. Em uma certa época um dos baluartes do meio acadêmico disse que antes tinhamos educadores, hoje temos professores; antes em nossas matas tínhamos lindos Jequetibás, hoje temos eucaliptos. O educador leva  uma vida para a formação e formava para a vida; o professor se forma em até 8 anos e não educa, vende hora/aula. O Jequetibá leva no mínimo 100 anos para seu forma adulta, o eucalipto em 5 anos está pronto. O Educador está para o Jequetibá assim como o professor está para o eucalipto. Infelizmente. Eu apena parafraseei o excelente BRANDÃO em Educador: vida e morte.    

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu tenho medo...!!!

Dizem que o medo é inerente ao ser humano, concordo, pois tenho os meus. Os Blogs Unaienses refletiram a eleição do Legislativo Municipal com uma ponta de decepção com o resultado onde foi "vencedor" o Ver. Hermes Martins, ex militante peemedebista, como diz a Claudia, e hoje de maneira "ex abrupto" pertence a base do governo. Se tivesse sido eleito o outro não seria a mesma coisa? Ou acham que ele seria oposição ao plantador de feijão e iria criar dificuldades ao executivo nos seus interesses naquela casa de leis? Nunca. Unaí foi salva de uma decepção ainda maior. 

Não adianta querermos apedreijar o plantador de feijão retirando as pedras de seu próprio embornal. Engraçado, nunca havia escrito esta palavra tão conhecida: embornal, é assim mesmo? Lembram-se do Severino Cavalcanti que foi içado ao poder pelas mãos da oposição? Caso idêntico seria a eleição do Paulo Arara, que iria deixar todos uma arara. 

Onde está meu medo. Tenho medo quando uma base aliada de um governo começa a criar problemas para este. Me valho da metáfora da vaca, do bezerro e do leite: de manhã o peão tira o leite normalmente, o leite esgota, aí ele coloca o bezerro para mamar novamente e o bezerro não encontrando leite começa a dar cabeçadas no úbere da vaca pra ela soltar mais leite. Será que estes pseudos rompimentos não são apenas uma orquestrada, por todos, "cabeçadas no úbere orçamentário" da prefeitura por mais "leite"? Criando dificuldades para vederem facilidades. 

Não alimento ilusões em trasformar os situacionistas em oposicionistas onde todos têm em mente os exemplos do Betinho e do Sr lá do Novo Horizonte que peitaram o plantador de feijão, perderam a eleição, ficaram à míngua e voltaram de rabos entre as pernas. Quando a base aliada se rebela, é hora da inteligência da oposição em desarmar a corrupção. Falo em tese, pois este caso em tela é interna corpore, pois é a eleição da casa dos legisladores, mas o executivo tem seus interesses nesta disputa. A verdadeira derrota deste grupo só virá pelas mãos do povo e nunca pela rebeldia de uns dois trânsfugas que se "rebelam" sabe Deus as suas causas.  

quanto ao Zé da Estrada, nenhuma novidade, ele jamais votaria contra o Hermes. O fato de seu nome figurar como candidato foi uma estratégia do grupo Hermista: se o Hermes fosse forçado a retirar sua candidatura na undécima hora eles teriam uma outra "estrada" para trilhar. No período eleitoral alguns próceres do PMDB unaiense diziam que a vida partidária do Zé da Estrada estava por um fio no partido, pois o Vereador seria expulso do mesmo. Taí uma coisa que ninguém acredita em Unaí. Existe um acordo tácito entre o partido e o vereador: deixa como está, pois nos precisamos mutuamente. Para o PMDB, o Zé é a certeza do cociente eleitoral  e para o Zé, é cômodo permanecer por lá sem ser incomodado. O resto é faz de conta.     

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Opinião e ponto de vista: O GRITO!

Quando foi lançado a idéia da reunião em Unaí para formação de um grupo de discussões políticas sobre nossa querida cidade, comecei a esboçar minhas primeiras palavras a serem ditas diante dos novos companheiros. Logo de início percebi que os filamentos de meus neurônios estavam empregnados por algo que eu ainda não sabia verbalizar: assim qu o JA3 me mandou o link de seu novo Blog, li sua postagem e logo percebi que algo de relevante estava surgindo em Unaí e de lá prá cá passei a prestar atenção em seu Blog.

Não me lembro mais se no primeiro ou segundo comentário que fiz em seu Blog eu tive a oportunidade de frizar que este espaço se tornaria em nosso "vereador sem salário" pela relevância das postagens ancoradas na força dos dados levantados. Existem mensagens que quando a recebemos nem percebemos o mensageiro, pelo seu impacto, contudenência e relevência. Assim está sendo o Opinião e Ponto de Vista, onde a criatura está superando o seu criador.

Como fato ilustrativo, quero revelar um fato ocorrido em Unaí na campanha municpal de 2004, acontecido com o candidato Afonsão do Garapa e seu coordenador, Carlos André. No decorrer da campanha percebi que o Afonsão estava passando por uma grande e positiva transformação comportamental e de conteúdo; em uma conversa que tive com ambos eu parabenizei o Carlos André pela forma em que ele estava condizindo a companha do dito candidato, nas mudanças percebidas na figura do Afonsão e coisa e tal. Para minha surpresa o Afonsão ficou uma fera com o seu coordenador e chegou a "demitir" o Carlos por está fazendo mudanças em seus conteúdos e na sua meneira de ser, ou seja, despersonalizando o "Afonsão" que todos conheciam. Moral da história: o candidato ficou com ciúmes do coordenador por estar aparecendo e recebendo elogios a mais do que o candidato.  

Então JA3, não fique com ciúmes de sua cria, ela é fundamental para Unaí, para a publicidade dos modus operandis desta administração e do que realmente acontece em Unaí.
Em postagem seguinte pretendo analisar as diferenças existentes entre o Ponto de Vistas, o Ex Abrupto e o UPT. Aguardem...!!!

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Estamos esperando o quê? III.

Até agora pouquíssimas pessoas confirmaram participação neste evento. O JA3 pediu que todos os interessados confirmassem suas participações mediante email e por telefone, até agora, nada. Como final de ano é extremamente corrido, eu mesmo estou com dificuldades até o final do ano, pois fui convocado pela UnB (onde trabalho) para trabalhar nos dias 04 05/12/10 no PAS, depois vem o Vestibular e outros eventos. No sábado, 04/12, é dia dos adventistas ficarem concentrados toda a tarde e só fazerem as provas após o por do sol, e eu estarei responsável por eles toda a tarde e a noite. 

Não sei se seria o caso de um adiamento desta primeira reunião. Não da idéia. Como a confirmação até agora se resume aos autores da idéia, o adiamento não traria nenhum prejuízo ao evento. Se não for interessante, farei o possível para estar presente. 

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Estamos esperando o quê? II.

Muitas mudanças estão ocorrendo em nosso país e muitas das vezes nós não as percebemos. Na área da cominicação social existe algo novo no ar ganhando dimensões que joga por terra aquele conceito de opinião pública. O Blogueiro unaiense, Paulo Gilberto, com sua acuidade intelectual foi muito preciso ao discorrer sobre opinião pública X opinião publicada.Veja aqui.

Está marcada a nossa primeira reunião do "grupo de Jacylândia", dia 04/12/10 às 09h30min, no clube dos Servidores do Município de Unaí. Pela animação e aceitação desta idéia, formação do grupo de estudo, algumas questões precisam ser discutidas e aprovadas nesta primeira reunião:
1 - um regimento mínino que possa nos unir;
2 - estabeler princípios elementares, tais como: intolerância ao preconceito de qualquer ordem, apartidário, ecumênico, etc;
3 - eleger uma diretoria ou coordenadoria;
4 - pensar em uma divulgação impressa e eletrônica própria.
5 - contribuição, pois teremos custos.

Se este grupo ganhar relevãncia, é necessário que seus pensamentos e posicionamentos cheguem ao grande público unaiense e nada melhor do que um jornalzinho e um portal na internet.

Se acharem que estou colocando o carro à frente dos bois... não sei. Aceito as possíveis críticas

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Estamos esperando o quê?

Muito se tem falado da falta de renovação política em Unaí. A falha está em quem? Neles? (os velhos políticos), ou em todos nós? acredito que em todos, todos temos nossa parcela de culpa. É fácil criticar e ficar parado, devemos nos movimentar, nos reunir, propor, sugerir, debater. Está na hora de formarmos um grupo suprapartidário, e de pessoas sem partido, para buscarmos afinidades no tocante à problemática unaiense; temos pessoas de alta capacidade em nossa cidade, vamos começar com a geração de 50 prá cá.

Neste grupo devemos ter pessoas como o Paulo Gilberto, o Zé mª da Ambulãncia, o Zé Antônio, o Vilmar da Tabocas, o Dilvânio, o Valdivino, o Jaime, o Rodrigo Rodrigues, o Prof. André, o Adriano Versiani etc, e etc.. começaremos sem pauta definida, vamos primeiro nos conhecer, conversar sem compromisso, sem direcionar apoio a ninguém, tomar uma cervejinha, degustar um churrasquinho. O certo é que precisamos deste hábito de comportamento transversal.

Quando um grupo de pessoas se reunem periodicamente muitos conceitos e preconceitos são revisados, um acaba complementando o outro onde todos crescem e quem ganha é a cidade, a sociedade que passa a ter pessoas mais enganjadas e comprometidas. Quando em época de renovação ou confirmação dos mandatos, eleições, já entramos conhecendo em profundidade os posicionamentos dos candidatos. Passaremos a ter propostas definidas e debatidas e aí a eleição deixará de ser um cheque em branco, um tiro no escuro, ou seja, deminuir-se-a as manobras dos aventureiros.

Quando das reuniões quero estar sentado lá na última fila como um observador atento e interessado. Terei muito o que aprender com todos. Mãos à obra!          

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

E, D e C criam indignação em B e A.

Sempre ouvimos que o Brasil é um dos países do mundo mais injusto economicamente. Que a distribuição de renda era necessário, só que agora há esta tal de distribuição de renda tão decantada nas rodas sociológicas. Só que a distribuição de renda leva à mobilidade social, estes mobilizados passam a usufruir e ocupar espaços que antes não utilizavam (avião, praias, shopings, carros), só que agora os pseudos donos do brasil não querem dividir os espaços com os novos entrantes sociais. Veja este vídeo e tire suas conclusões. 

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reflexões sobre a greve dos Servidores municipais de Unaí.

Por Adriano Versiani
Tenho andado ultimamente em Unaí e, curiosamente, perguntado a um sem número de pessoas sobre a atual greve dos servidores públicos, diante disso, tenho ouvido todo gênero de posicionamentos, chama a atenção os que são contrários a greve, pois são do tipo: “esse pessoal é baderneiro só querem ficar uns dias sem trabalhar”, “vamos fazer um abaixo- assinado para que esse pessoal não faça bagunça aqui.”
No meu modo de pensar -- e já digo, de saída, que não moro em Unaí, portanto não tenho acompanhado a greve de perto -- essa é uma posição atrasada, arraigada na mente de certos segmentos da população de Unaí, isso nada mais representa do que o resquício de um pensamento coronelista, que acaba gerando uma forma individualista de ver as coisas, ultra capitalista e até démodé.
Na verdade, eles queriam mesmo é dizer que servidor público não deve fazer greve, que recebem muito bem, que greve é coisa de vagabundo, queriam proclamar, em público, o que está no âmago de suas consciências, porém, isso não é politicamente correto.
No ano de 1.995, na França, houve uma grande onde de greves do funcionalismo público, um pouco mais consistente do que essa mais recente, e o motivo foi o projeto apresentado para reforma do sistema de seguridade social, houve paralisação dos mais diversos meios de transporte e a greve teve repercussão mundial, por fim, já no final do ano de 1.995 a greve registrou seu sucesso, as reivindicações foram atendidas, o movimento sindical que já estava em decadência foi fortalecido, ou seja, o sucesso da greve produziu efeitos benéficos a toda sorte de trabalhadores.
O que quero dizer com isso é que a greve é válida e, em um contexto como esse de Unaí, trará inúmeros benefícios, o fortalecimento da classe dos servidores públicos indica independência funcional diante da administração, indica que mais vale um bom trabalho do que a politicagem, o casuísmo, o individualismo.
A doutora Andrea Galvão, em debate sobre a greve francesa, nos dá interessante ensinamento sobre esse fantástico movimento: “Ao contrário do que sustentam os arautos da terceira via, o movimento grevista inaugura uma nova fase do sindicalismo, de recusa e “desfatalização” do liberalismo, ainda que o nível de sistematização desse anti-liberalismo seja frágil. Embora disperso e não sistematizado, esse anti-liberalismo se traduz não apenas na recusa da reforma pretendida pelo governo mas também num saldo ideológico positivo, que possibilitou a reemergência do pensamento de esquerda no país. Em tempos de glorificação dos mercados, optar pelos caminhos da resistência e da crítica, recusando e desmitificando as ilusões propagadas pelo “social liberalismo”, já é um trabalho digno de nota.”
Daí, meu Caro Geni, fica expresso meu sentimento de felicidade diante da greve que ocorreu ou ocorre em Unaí, movimento ímpar, talvez único na história do nosso município, que, com certeza, se transformará em bons frutos para nossa sociedade.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Treinamento para 2012.

Não há como não rir desta situação parlamentar no parlamento europêu. Que me desculpem aqueles que só querem assunto atinente à Unaí. Como observou o Paulo Gilberto, como agiria o nosso Paulo Mello numa situação dessa na tribuna da camara de Unaí?

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Ferrovia Unaí-Pirapora

Deputado José Santana defende construção da Ferrovia Pirapora-Unaí

O deputado José Santana ocupou a tribuna da Câmara para defender a construção de um ramal ferroviário entre as cidades de Pirapora e Unaí – uma reivindicação antiga dos produtores rurais do Norte e Noroeste do Estado.

Segundo o parlamentar, a obra é de extrema importância para o desenvolvimento econômico dessas regiões. “A Ferrovia vai criar um corredor logístico, possibilitando uma nova fronteira agrícola no Estado, além da redução de custos que trará avanços para o agronegócio”, explica.

José Santana cita o exemplo da região Noroeste, que tem grande potencial para se transformar em uma nova fronteira agrícola do país, apesar dos desafios da logística. “É uma região que atrai muitos investidores por ter muita terra plana e fértil”, diz.

O município de Unaí é hoje o maior produtor de grãos do Estado, com cerca de 730 mil toneladas por ano. Buritis e Paracatu também estão entre os primeiros colocados nesse ranking.

O ramal ferroviário compreende um trecho de 285 quilômetros. Em 2006, a obra foi orçada em R$ 315 milhões, mas não foi assumida pelos Governos Estadual e Federal e, muito menos, pela Ferrovia Centro-Atlântica (FCA), controlada da Vale S/A, que possui a concessão da rede até Pirapora.

O deputado José Santana cobrou das autoridades responsáveis à adoção de medidas adequadas para efetivar a demanda. “É preciso vontade política para desengavetar esse projeto. O potencial para desenvolvimento da agricultura nas regiões Norte e Noroeste deve ser acolhido com carinho pela União, pelo Estado de Minas e pela iniciativa privada”, ressaltou.


Erika Hollerbach
Assessora de Imprensa Deputado José Santana

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Fábrica de líderes.

Unaí é uma cidade que vive politicamente do passado. Todas as nossas lideranças remontam ao pretérito. As existentes são fruto do ocaso e da inércia do processo: alguém teria de estar onde elas estão. A cada eleição alguém terá de ser eleito; a grande pergunta é: estes que aí estão foram forjados onde? em que lutas? quais causas advogaram? que movimentos lideraram? Eu digo, nenhum! Em Unaí impera a burrice política, temos sindicatos com medo de fazer política, cooperativas apolíticas, gremios estudantis só para promoverem festas, presidentes de associassões que só sabem pedir. Temos várias fábricas de lideres, mas  nenhum forno.

Se olharmos para dentro do legislativo municipal, não vemos ninguem com capacidade de liderar, aquele que possamos dizer "você será um dia nosso prefeito". Temos o Zé da Estrada que poderia encarnar este sonho, mas a miopia política tem tirado dele esta possibilidade maior. Infelizmente a visão política do Zé da Estrada é ad hoc, não consegue visualizar o longo prazo, algo só comparado ao jeová Costa.

Fora do legislativo e do executivo existem nomes, bons nomes mas nenhum com a vontade do Valdivino, com o destemor do Veizin, com a oratória do Sain'tClair e com o currículo do Romualdo. Ou seja, nenhum nos enchem os olhos. Temos o André do Colégio Agrícola, excelente nome, ético, bom conhecimento filosófico, de fino trato e leal. Mas não tem nenhuma vocação para líder, para estar à frente, está mais para liderado do que para liderar. Tem importantes apoios: Toninho Andrade e Paraca. Temos também o Paulo Gilberto, o dito para o André pode copiar e colar para o PG, menos os apoios. O Zé Inácio é caudatário do irmão, embora melhor do que este.

Outros nomes foram aventados aqui no Blog pelos debatedores, mas de tão populares, não os conheço. Em um misto de bricandeira e verdade, digo que como recambiamos o Sain'tClair para ser prefeito e depois o seu sucessor, importamos o plantador de feijão, não seria nada demais convocarmos alguém de fora para nos salvar. Dentro deste cenário não será difícil alguém ainda levantar o nome do Zé Bráz. Já ouvi isto na boca de muitos eleitores; porque trazem de volta o ZB? porque olham em volta e não enxergam ninguém. É lamentável!!!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Voto acéfalo.

Até agora não consigo entender a votação obtida pela candidata verde(?) Marina. Não é de fácil entendimento um partido sair das urnas em uma campanha nacional com algo em torno de vinte milhões de votos  (20% dos votos válidos) e sua bancada na Câmara Federal não aumentar uma cadeira se quer. Pelo contrário, perdeu uma, entrou com quinze e saiu com quatorze. 

Quais foram os motivos fundamentais utilizados por estes eleitores ao sufragarem uma candidata majoritária e negarem-lhe a governabilidade? Pois todos tinham em mente a possibilidade da Marina ascender ao segundo turno e disputar com a candidata situacionista Dilma Rousseff, seria lógico que pelo menos uma parcela significativa votassem na candidata e também em seus candidatos à Dep. Federal e Senadores. O PV saiu desta eleição menor do que a entrada.

Vamos imaginar o cenário, catastrófico, de uma eleição da Marina à Presidente com uma bancada Federal de apenas quatorze Deputados. Com quem ela iria governar? Estaria, ela, muito enganada em ter o PT a seu lado; quem ganha governa, quem perde faz oposição fiscalizatória. Teria sim, o PSDB, DEM, PPS, PTB e parte do PMDB. Ou seja, teria que governar com os ruralistas e ainda pagar caro por seus apoios. Dentro deste cenário, qual seria a real possibilidade dela implementar seu programa de governo fundamentado na sustentabilidade ambientel e em constante litígio com o desenvolvimento do país? Esta possibilidade seria simplesmente zero com esta base de apoio.    

Voto não é apenas digitar alguns números e confirmar, é o resultado da sua visão sobre seu bairro, seu município, seu estado, seu país e até mesmo de sua visão de mundo. Não estou querendo mostrar que os eleitores da Marina estavam errados ao cravar seu número, 43; mas quero afirmar que foram absolutamente inconsequentes ao não tentarem dar a ela a possibilidade de sustentação de seu possível governo. A candidatura da Marina fez mal ao PV, ficou menor.  

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Vitória da estratégia

Com o fim do processo eleitoral e com o resultado positivo, várias das motivações que tinhamos para escrever perde agora seu objeto. Em eleição quem ganha se cala e vá trabalhar e os perdedores se estrebucham em busca das justificativas e vão tentar cicatrizar as feridas da derrota. Neste caso, mais do que previsíveis. Sem muito ânimo para escrever, gostaria de refletir algumas questões do resultado eleitoral do dia 31/10/10.

Uma destas é o preconceito contra o povo nordestino. Ouvi asneiras em Unaí sobre a grande vantagem dada a Dilma na região nordeste: Mais de dez milhões de votos. Se formos analizar direitinho veremos que o Serra perdeu a eleição em casa, na região sudeste. Onde ele ganhou, ganhou fraco, de pouco e onde perdeu, perdeu de muito, de goleada. Só para ter uma idéia, MG e RJ neutralizaram toda a vitória do Serra onde ganhou. Veremos:

Nas regiões norte e nordeste Dilma teve um saldo positivo de doze milhões de votos, vamos deixá-los de lado, na poupança. No Sul o Serra teve um saldo positivo de Um milhão duzentos e vinte e seis mil e quatrocentos e oitenta e cinco votos (1.226.485), no Centro oeste teve um saldo positivo de duzentos e setenta e nove mil, setecentos e quarenta e cinco votos (279.745), somados  dão um saldo de um milhão, quinhentos e seis mil e duzentos e trinta votos (1.506.230); a Dilma teve na região Sudeste um saldo positivo de um milhão, seiscentos e trinta mil, seiscentos e quatro votos (1.630.604). Ou seja, a Dilma não usou um só voto da poupança colocado pelo saldo do Nordeste e Norte. Pelo contrário, acrescentou cento e vinte quatro mil e trezentos e setenta e quatro votos (124.374) que lhe daria a vitoria se o Serra tivesse empatado a eleição nestas duas regiões.

O resultado em Unaí não foi das piores. Perdemos por 2.162 votos. A campanha da Dilma poderia ter ganho a eleição em Unaí se tivesse uma estrutura e uma militância menos elitista e capaz de mobilizar. Em Unaí tem-se a idéia de que só se faz campanha com os bolsos abarrotados de dinheiro, têm-se vergonha de fazer passeatas, de andar a pé, de empunharem bandeiras. Só vão se for de carros e muitos. É o momento do exibicionismo, da ostentação, de mostrar poder($), da falta de humildade. Na minha modesta opinião o PMDB fez menos do que podia, deu a impressão do "tanto faz um ou outro", salvo algumas exceções.   

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Unaí recebe e nega!

Postagem do Paulo Gilberto no Blog Cantinho. O título é de autoria do UPT.

Unaí destoou dos demais municípios do noroeste mineiro. Aqui, venceu o candidato tucano, José Serra, como já havia acontecido nas eleições presidenci­ais pretéritas. Um fato curioso é que Luiz Inácio Lula da Silva nunca venceu em Unaí, em qualquer turno das cinco eleições que disputou desde 1989.

O perfil do eleitorado unaiense é reconhecidamente conservador, tanto que é o único Município da região que nunca elegeu sequer um vereador vinculado à esquerda. O PT jamais teve representação na Câmara Municipal. As mulheres também não têm muita representatividade, bastando lembrar que em toda a sua história contam-se nos dedos de uma mão o número de vereadoras eleitas (Anto­nia Zely, Clélia Calderon, Marisa Costa, Dorinha Melgaço e Maria Auxiliadora).

Para ficar no exemplo, o vizinho município de Cabeceira Grande conta hoje com 3 (três) vereadoras na Câmara Municipal (mesmo número da legislatura an­terior) e tem vereador eleito pelo PT. Na atual legislatura, nenhuma mulher ocupa cadeira na Câmara Municipal de Unaí.

Merece registro o fato de a Câmara Municipal de Cabeceira Grande já ter sido presidida, em 14 anos, por 5 (cinco) mulheres: Maria Alice, Dayse, Waldeth Santana, Flávia Vieira Reis e Elcana Vaz, sendo que Maria Alice presidiu o Legis­lativo por mais de uma vez.

Em Unaí, apenas duas mulheres assumiram a função de Chefe do Legisla­tivo em quase 70 (setenta) anos de história: Antonia Zely da Costa e Dorinha Mel­gaço, atual Secretária de Ação Social do Município.

O fenômeno repete-se no Executivo, já que o único Prefeito com traço ideológico mais à esquerda foi Saint’Clair Martins Souto, embora a sua eleição te­nha ocorrido em circunstâncias históricas e políticas totalmente diversas das que vivenciamos hoje.

Outro dado instigante é que engenheiros, médicos, educadores, empresári­os, comerciários, bancários e outros profissionais liberais não costumam concor­rer a cargos eletivos em Unaí. Quando concorrem, invariavelmente não se ele­gem.

O conservadorismo é tão evidente que elegemos em 2004, para grande es­panto da população brasileira, um candidato a Prefeito que se encontrava preso preventivamente e no meio de um turbilhão de acusações envolvendo o episódio que ficou conhecido como a “Chacina de Unaí”.

Definitivamente, não temos um eleitorado progressista. Isso não quer dizer que o nosso eleitor não saiba votar. É apenas a constatação de um aspecto ideo­lógico do eleitor médio unaiense.

Tanto assim que dos nomes que são ventilados para a sucessão do atual Prefeito, tanto da situação quanto da oposição, não desponta nenhum partidário de ideias político-sociais avançadas. São citados alguns advogados, produtores rurais ou pessoas ligadas direta ou indiretamente à principal atividade produtiva local, mas que se encontram na cúpula da sociedade e que têm perfil igualmente conservador.

Voltando às eleições presidenciais, alguns mais simplistas poderão dizer que Dilma perdeu porque Unaí é um Município rico em que os programas sociais do governo federal não produzem resultado eleitoral, ao contrário dos demais mu­nicípios do Noroeste.

Esse raciocínio é desqualificado, já que Paracatu é um Município mais rico que Unaí, reconhecidamente com mais estrutura cultural, e lá Dilma venceu, além do fato de partidos de centro e de esquerda constantemente protagonizarem a vida política local, como PMDB e PT, rivalizando com o PSDB (que, apesar disso, ainda não chefiou o Executivo local).

Em Paracatu, ao menos no Legislativo, é comum a eleição de advogados, contadores, médicos, professores, líderes religiosos, comerciantes, comerciários, empresários, além de produtores rurais, fato que não acontece em Unaí com a frequência que seria desejada.

É possível afirmar, portanto, que em Unaí a propaganda subterrânea contra Dilma, realizada pelos que apoiaram José Serra e disseminada pela internet, ca­lou mais fundo em razão do tradicionalismo do eleitor. Muitos acreditaram na onda de boatos sobre o PNDH3, o aborto, a fantasiosa acusação de guerrilheira, a mentira de que não pode visitar os EUA, entre tantos outros que mereceram a maior credibilidade por parte de pessoas aparentemente insuspeitas e esclareci­das.

Entre nós, infelizmente, esse tipo de terrorismo político e de boataria viceja e já foi utilizado inclusive em eleições municipais pretéritas. Por aqui, a descons­trução de biografias é tarefa mais fácil e é um método usado recorrentemente na disputa eleitoral.

Mas somente isso não explica a derrota de Dilma no Município, embora seja relevante para descortinar o que subjetivamente impulsiona o nosso peculiar eleitorado.

De qualquer modo, assim continuarão sendo as eleições por estas bandas (sejam federais, estaduais ou municipais), baseadas no conservadorismo de nos­sos cidadãos e no poderio econômico dos grupos e candidatos, até que tenhamos uma sociedade mais plural, diversificada e esclarecida.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Manipulações do PIG.

Por Adriano Versiani

Estamos a pouco tempo de mais uma eleição presidencial direta, o cenário, dessa vez, é um dos piores que já vi na vida (mas ainda sou novo, deve ter ocorrido coisa pior).

A grande mídia apóia o candidato da extrema-direita, tomando para si inclusive a resolução da boataria que evadiu o campo eleitoral esse ano, isso configura um ato de desespero, as razões eu desconheço, até porque sou um mero mortal.

Vivemos uma verdadeira ditadura da grande imprensa brasileira, que optam simplesmente por publicar inverdades e encarapuçar verdades que deveriam ser divulgadas.O caso Amaury é um exemplo de manipulação clara e manifesta, vejamos:

No inicio apurava-se uma denuncia de que militantes do PT teriam quebrado sigilo fiscal de tucanos, SEMPRE escamotearam a verdade, a de que quem quebrou o sigilo foi um jornalista mineiro chamado Amaury (até aqui o Brasil não conhece Amaury). Nunca noticiaram isso, sempre deixaram os espectadores lesivamente enganados, enquanto que na blogosfera já se havia pulverizado a verdade, ou seja, o jornalista Amaury que teve acesso aos dados, legalmente segundo ele, para publicar um livro, tudo isso foi noticiado pela competente blogosfera a muito tempo, inclusive que o jornalista teria feito a suposta devassa a mando do então governador mineiro Aécio Neves.

Agora que a figura do Amaury se tornou pública, a grande mídia não consegue mais segurar o rolo compressor e, se beneficiando do sigilo que encoberta o inquérito que apura a questão, dizem que Amaury teve acesso a dados a mando do PT, mais um grande absurdo que tem como finalidade nada mais que brincar com a inteligência da população.

A pouco tempo, fui surpreendido com um artigo do Globo que diz haver indícios de ingerência do PT na Polícia Federal, que jogo sujo, calhordice do Globo, como diz uma coisa dessas, a Polícia Federal nunca teve tão bem aparelhada e tão livre para investigar.

Agora, já nessa semana o mesmo jornalista, ao sair da Polícia Federal, distribuiu documentos idôneos que demonstram, às claras, inúmeros atos de corrupção nas privatizações do governo FHC, inclusive com a participação do candidato José Serra, mas nada disso foi publicado pela grande mídia golpista.

Estamos caminhando como animais para o abate sem perceber, estamos sendo manipulados por lobos vestidos em pele de cordeiros.

 O Governo PT foi um marco de rompimento com a alta burguesia brasileira, que sempre fez de tudo para atolar o Brasil e fazer com que somente eles tivessem acesso às nossas riquezas, por isso estão sedentos em retomar o poder, não vamos deixar que inverdades nos influenciem.

Adriano Versiani


As ultimas reportagens do caso Amaury podem ser vistas nos seguintes links:



terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dilma lá!

IPTU sim, mas sem abusos!!

O IPTU é a principal fonte de custeio da saúde, educação, limpeza urbana, segurança, infra-estrutura, moradia, lazer, aprimoramento dos serviços públicos, dentre outras. Assim, o contribuinte deve sempre mantê-lo em dia. Mas, em Unaí o dinheiro do IPTU não está sendo bem aplicado. O abandono de nossa cidade é notório, pois as ruas estão sujas; a saúde cada vez pior; os veículos do transporte escolar caindo aos pedaços; as estradas esburacadas; a violência crescente; faltam opções de lazer; servidores em greve, etc. Para piorar, a população foi surpreendida com o valor do IPTU. Antes das eleições eu já havia manifestado na Câmara a respeito do aumento abusivo, pois, mesmo diante das dificuldades do município os carnês não foram entregues, isso para não repercutir nas candidaturas apoiadas pelo Prefeito. Na defesa da população, venho a público externar minha indignação, afirmando que farei de tudo para evitar essa cobrança abusiva e ilegal. Bom esclarecer que o aumento na base de cálculo do IPTU foi realizado de forma arbitrária e ilegal, pois feito mediante Decreto do Prefeito, sem passar pela Câmara. Nenhum imóvel em Unaí valorizou na proporção do IPTU. Desse modo, convido os contribuintes do IPTU, principalmente as associações de moradores, condomínios e a Associação Comercial para participarem dessa luta em defesa do cidadão unaiense. Para iniciar, protocolarei na Câmara um requerimento de uma audiência pública para discutir a legalidade e a razoabilidade do aumento. Também, já estou colhendo assinaturas em um abaixo-assinado no sentido de mostrar aos nossos administradores a contrariedade de nossos contribuintes com o valor do IPTU, bem como para instruir possível ação judicial para evitar a cobrança ilegal e abusiva.

VEREADOR JOSÉ INÁCIO

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Digitais tucanas.

A Polícia Federal informou na tarde desta quarta-feira (20), que as investigações sobre a quebra de sigilo fiscal de tucanos apontam para uma rede de espionagem envolvendo os próprios integrantes do PSDB.
Segundo a PF, os dados sigilosos de pessoas ligadas a José Serra foram obtidos por um repórter do jornal O Estado de Minas, no segundo semestre do ano passado, durante a disputa entre os tucanos para saber quem seria o candidato do partido à presidência da República.
Na época, o jornal Estado de Minas declarou apoio explícito (em editorial de capa) à candidatura Aécio Neves – que disputava com Serra a indicação do partido.
O repórter contou à Polícia que passou a investigar pessoas ligadas à Serra depois de descobrir que o então governador de São Paulo mantinha uma central de espionagem contra Aécio, que seria comandada pelo deputado tucano Marcelo Itagiba.
Segundo Amaury Ribeiro Junior, os arapongas de Serra buscavam informações sobre a vida privada do governador mineiro.
A partir daí, Amaury contratou vários despachantes em São Paulo e foi à capital paulista, com viagem paga pelo jornal O Estado de Minas, para receber vários documentos sobre parentes e amigos de Serra.
A Polícia Federal diz ter provas de que isso aconteceu no dia 8 de outubro de 2009, quando no PT não havia nem pré-campanha presidencial. O PT estava totalmente envolvido em sua campanha interna para renovar a direção partidária.
Amaury contou ainda à PF que há 10 anos investiga o processo de privatização da telefonia no governo FHC – e que pessoas ligadas a Serra teriam se beneficiado do esquema.
O principal operador seria Ricardo Sérgio de Oliveira, amigo de Serra e diretor do Banco do Brasil na gestão tucana. O repórter diz ainda que obteve documentos provando que a filha de Serra, Verônica, e o marido dela, teriam contas suspeitas em paraísos fiscais.
O delegado que deu as informações à imprensa nesta quarta-feira, Alessandro Moretti, disse que 7 pessoas foram indiciadas pelo vazamento de dados da Receita Federal, mas não forneceu os nomes. Ele disse que faltam algumas diligências para encerrar o inquérito, mas que elas não devem alterar a conclusão.
Assista abaixo trecho da entrevista coletiva do delegado Moretti:

Clique aqui para acessar o vídeo no site do PT

Cruz credo!

Mais uma vez quero repercutir o Blog do JA3, que traz o dia-a-dia da política administrativa de Unaí. A internet a cada dia se torna a grande alternativa da sociedade para se informar sem as maquinações das mídias corporativas que por um motivo ou outro sonegam as reais informações ao seu distinto público. Unaí vive hoje uma situação surreal, onde esta foto é prova cabal da má versação do dinheiro público. Onde já se viu fazer proteção de encostas com pneu! Eu disse em postagem anterior que oito anos de mandato é muito tempo para um impostor, que não está servindo ao público e sim se servindo do público. A nossa Prefeitura está sendo usada de biombo, de esconderijo, de hálibi jurídico para o fôro privilegiado para fins processuais. Ser prefeito com "P" maiúsculo é uma coisa e ser apenas um grande plantador de feijão vai uma longa diferença.

Programa Dlima, dia 10/10 - noite

Este programa é a coroação de um governo popular e democrático. Seria justo ganhar uma eleição sem antes uma manifestação como esta. Este fica aqui para a posteridade.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Um dia a casa cai!

Uma pena a foto não ter ficado nítida. Mas o que vale aqui não é a qualidade da fotografia, mas o seu simbolismo. Eu diria que oito anos é muito tempo para um governo fundamentado na mídia e na propaganda paga, programas pagos pela viúva municipal; é muito tempo para continuar enganando todos o tempo todo. Os líderes dos servidores públicos de Unaí estão rompendo com uma tradição de docilidades com os donos do poder. Conceguiram manter o movimento em seus dias decisivos: os primeiros dois dias. A situação do governo local é de inteira degradação política, como disse antes, oito anos é muito para levar um governo apenas no gogó. Em 2008 já percebíamos este esgarçamento, em situações normais o resultado de 2008 seria outro. Não me pergunte qual foi a anormalidade. 

Agora é a hora de vermos de que lado estão nossos representantes no legislativo. Negar apoio verdadeiro é dever de todos os vereadores de Unaí, é dever deles arrefecer a arrogância punitiva do executivo. É de difícil entendimento a ausencia dos professores à frente deste movimento absolutamente didático para a sociedade unaiense, para os trabalhadores de Unaí e região, para a democracia trabalhista e política. A partir de agora a política de Unaí se dividirá em duas partes: uma antes desta greve e a outra depois desta. Os servidores serão respeitados e as suas reivindicações se darão em outros patamares, de respeito e consideração. É indispensável a preservação, valorização e reconhecimento por todos da organização sindical. Eu como servidor público sei o quanto é necessário um sindicato atuante e uma diretoria responsável e destemida, que saiba negociar e reagir diante da embromação do patrão.  


domingo, 17 de outubro de 2010

A fonte das irresponsabilidades.

Em uma postagem antes da eleição eu disse que deveríamos nos preparar para o jogo rasteiro, calunioso, nojento, difamatório, vil e de todo tipo. Porque eu fiz esta previsão? porque conheço a turma do serra. São pessoas sem nehum escrúpulo, querem o poder de qualquer forma. É só ver o que fizeram com a pré candidatura da Roseana Sarney em 2002. Ontem em Canindé, Ceará, a turma do Serra com ele a frente, tentaram agredir um Padre que celebrava uma missa na bela igreja local. Eu a conheço. Só porque o Padre se referiu ao material apócrafo distribuido nas igrejas e ele ousou dizer que a igreja não opoia tal infâmia; o Tasso Gereissati mais o Serra partiram pra cima do padre que teve de abandonar a missa e sair escoltado. Daí dá pra ver a qualidade destes que querem nos dirigir.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O que é democracia?

Piada, piada, piada!

Anônimo disse...
 Hoje Unai, é uma cidade bem administrada graças a visão entusiastica do Prefeito Anterio Manica e Branquimho, por exemplo eu moro em Brasilia e tenho muitos parentes e amigos, antes era só buraco hoje depois de Anterio e Branquinho não existe mais buracos pois existe uma manutenção frequente da estrada, em 2012 eu tenho certeza Branquinho prefeito para o bem do povo,agora Dr. Romualdo proprietario das Faculdades Inesc é uma gozação,já o PMDB e o PT de merda não faz prefeito em Unai nunca . 15/10/10 17:07
 
UPT: É uma piada a afirmação deste anõnimo unaiense e morador de Brasília de que a estrada, BR 251, está em boas condições porque o plantador de feijão é prefeito e a mantém em condições trafegáveis. É bom saber que o prefeito de Unaí é do PSDB, quando a BR 251 estava esburacada quem estava no governo federal era o próprio PSDB. Sou unaiense e morador em Brasília, antes gastava-se 3, até 4h de BSB até Unaí, era com o carro em marcha forte durante todo o trajeto. Hoje gasto apenas 1h30min. Este benefício e prazer devemos ao governo do PT de "merda" dito por você. Agora fulano ou sicrano na prefeitura em 2012, só 2012 dirá. Mas posso dizer que "nunca antes na história de Unaí" aconteceu coisas que estão acontecendo agora. Pelo que sei o Dr Romualdo não é dono do INESC. 

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Cuidado com supostas revelações de ex-aluna de Mônica Serra

 Está rolando uma denúncia no twitter de que uma suposta ex-aluna da mulher do Serra está fazendo graves revelações sobre ela no facebook. Nem vou dizer do que se trata, pois é baixaria pura.


Só que tem cheiro de armadilha!

Serra agora precisa desesperadamente reverter essa história da baixaria na internet que seus jagunços vem fazendo há meses e que finalmente o PT resolveu peitar - ainda mais depois do seu desempenho desastroso no debate da Band.

Nada melhor do que colocar alguém fingindo ser ex-aluna da mulher dele com graves revelações. Aí todos nós divulgamos a "denúncia" como se fosse verdade e então uma investigação vai "descobrir" que na verdade o perfil era falso e quem estava por trás de tudo é um "filiado do PT". Serra, indignado, vai vociferar contra os "blogs sujos do PT" e acusar a Dilma de estar por trás de tudo. Capa de todos os jornalões e destaque no Jornal Nacional, com direito à mulher do Serra chorando abraçada à ex-aluna verdadeira!

Não caiam nessa! Estamos lidando com gente barra pesadíssima. Muita calma nessa hora. Como bem disse o Rodrigo Viana, "sem checar é fria. e mesmo checando é fria. Baixaria é a praia deles. Nao vale jogar nesse campo. serra quer vitimizar familia dele".

Nervos de aço, pessoal. Não caiam em armadilhas.

Em tempo: A pessoa que faz esta denúncia fez de público em sua página pessoal e não de forma anônima. Deu também entrevista a um jornal reconhecido, por tanto a precaução inicial valeu até que ficamos conhecendo a figura. Por tanto, não é boato, é fato, se falso cabe ao Serra processá-la. Não sou espalhador de boatos, mesmo que ele venha a me beneficiar.  

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Silas Malafaia, este é o cara. Amante do grana fácil.

A guerra religiosa entre pastores protestantes. O Silas que apoiava a Marina e de repente passa a atacá-la e declara apoio ao serragio.Neste vídeo o Pastor Caio Fábio desanca o Silas Malafaia, mostrando toda as suas facetas. Não conheço nenhum dos dois, eles que são brancos que se entendam.

sábado, 9 de outubro de 2010

O roteiro dos votos no noroeste.

O Noroeste Mineiro tem as cidades de Unaí, Paracatu e João Pinheiro como maiores redutos eleitorais da região. Qualquer candidato deste região terá de ter uma boa votação nas três cidades, isto é fato. Em Unaí ganhou o Delvito, em Paracatu o Paraca e em João Pinheiro ganhou o Pe Preguinho do PT. O Delvito e o Pe Preguinho foram mal nas duas outras e o Paraca foi bem em joão Pinheiro e razoável em Unaí. Veja:
Unaí, MG.                                 Paracatu                       
Delvito - 19.490                      Paraca - 18.733       
Alcídes - 10.588                     Delvito -        395      
Paraca -   1.218                     Alcídes -   1. 787            
Preguinho - 259                     Preguinho     873           
Paulo Melo1.014                  Ragos        7. 899

 João Pinheiro                       Três Maria
 Preguinho - 11.044              Paraca - 774
 Paraca -          2.285            Delvito-   124
 Delvito -              466

Arinos                                   Buritis                               
Paraca - 1.201                    Alcídes - 2.094                 
Delvito -     464                    Paraca - 1.487                  
Alcídes -      99                    Delvito -   1.053
Preguinho  339

Cabeceira Grande          Bonfinópolis                      
Alcídes - 1.320                Paraca - 1.032                   
Delvito -     805                Delvito -     722                    
Preguinho  292               Preguinho  306                    
Paraca -     136               Alcídes -      60                    
Ragos -        76

Chapada Gaúcha                     Dom Bosco
Paulo guedes 1.135                Delvito - 791
Delvito                155                Paraca -112
Paraca                 86                Preguin    22
Alcídes                 85                Acídes     13
Perdão, ficou uma bagunça. Como se vê, Em Paracatu o Ragos foi candidato com a finalidade única de atrapalhar o Paraca como forma de troco da eleição para prefeito. Ele tirou quase oito mil votos do Paraca. Em João Pinheiro os antigos aliados do Paraca trabalharam e votaram no Pe Preguinho; se vocês se lembram de post anterior eu disse que os candidatos do PT seriam os grandes concorrentes do Paraca e foram, mas deu para vencer.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Usina de energia a partir do lixo doméstico.

Estão aqui postagens sobre esta usina de carvão e de energia elétrica a partir do lixo doméstico. No vídeo abaixo podemos ver o preconceito dos cientistas com o invento unaiense. O acessor da COMLURB do Rio de Janeiro chama a usina de Unaí como algo caseiro de fundo de quintal. A verdade é que eles foram pegos de surpresas e tentam desqualificar uma solução incrivelmente barata e possível a qualquer cidade. Para eles só é aceitável aquilo que sai da COPPE/UFRJ, ou de outros centros de estudos americanos e europêus, como a usina de Unaí, "uma cidadezinha do interior de MG" e idealizada por um engenheiro nordestino não merece crédito. O problema é se esta idéia unaiense der certo, uma das maiores mamatas da pesquisa científica sobre o lixo e suas soluções terá seu financiamento reduzido. Portanto tudo será feito pelos cientistas para neutralizar esta idéia porque ela é barata e simplória.

My God, We Can!

Alguma coisa está errada em Unaí. É fato inédito a sociedade unaiense sair às ruas em favor de uma causa, principalmente os servidores públicos. A situação deva ser de penúria generalizada. Ser servidor público não causa dor, mas causa muito sofrimento. A dor é física, o sofrimento é psicológico, é a tal da subjetividade humana. Todos nós trabalhadores temos as nossas subjetividades privatizadas, nos submetemos aos chefes, aos déspotas de plantão, nos submetemos às condições degradantes de trabalho, ao assédio moral, o não reconhecimento meritocrático, ao ver um apadrinhado político e incompetente ganhar mais do que um efetivo e dedicado. Tudo isso leva ao sofrimento no local de trabalho.
A pedra já vinha sendo cantada há muito tempo, não poderia dar em outra coisa o inchaço da prefeitura por apadrinhados políticos. Não é apenas uma questão de responsabilidade fiscal, é ético, é moral, é de consideração com os servidores efetivos a quem cabe a árdua tarefa de carregar a administração nas costas.A faixa abaixo disse tudo: querem nos matar de fome.

Os servidores municipais não serão mais os mesmos depois desta passeata. É a libertação do jugo, da opressão, do descaso, do despotismo do governante de plantão. Manifesto aqui minha solidariedade ao movimento, ao Sindicato da categoria. Veja mais aqui e a quem pertence as fotos.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

"O feijão foi colhido na roça errada!"

Dep. Zé Santana dá o drible da vaca em...
Segundo aliados do plantador de feijão, novos e antigos, o acordo do prefeito de Unaí e o Dep. Zé Santana era para este ir à reeleição este ano, 2010, e apoiar o plantador de Unaí em 2014. Só que o Dep. rompeu o acordo e lançou o filho este ano e será também candidato em 2014. O acordo se cumprido na íntegra era barbada para o arcaide unaiense; teria boa votação (ou excelente?) em Unaí e também as bases do Zé Santana minas afora. Só que mineiro é um ser desconfiado, come pelas beiradas e o prefeito não é mineiro... comeu crú. A votação do filhinho do Zé Santana em Unaí foi baixa em relação a do pai na eleição passada, pode-se fazer algumas leituras: 1ª o grupo do prefeito e ele próprio, fez corpo mole; 2ª pois dar ao Bernardo uma bou votação em Unaí era torná-lo forte em Unaí no furturo; 3ª o grupo do plantador de feijão chegou à eleição com pouca bala na agulha. Popularidade em baixa, passeata e manifestantes nas ruas (moradores do bairro Rio Preto, estudante da Unimontes, anúncio de greve dos servidores municipais, descontentamentos da zona rural).  

Delvito ganhou ao perder, ou perdeu para ganhar?
Os defensores do Delvito estão tentando recobrar energias mirando em 2012 como se aquele ano lhe pertencesse exclusivamente. Até lá há um tempo demasiadamente longo para quem vai ficar no limbo, sem mandato, e vendo outras articulações corroendo suas pretenções. Pelo que sei o PMDB terá candidato em 2012 e não será o Valdivino. Mas existem possibilidades políticas de sobrevivência para o Delvito: ir para o PMDB e ser este candidato, ser chamado para um cantinho no governo de minas, reconciliar com o antigo chefe. Aliás, três ou quatro candidaturas para prefeito de Unaí não será tâo ruim pra ele não. Só que ele terá de manter estes votos que teve como Deputado; já diz aqui um debatedor que eleição para deputado é uma coisa e outra coisa muito diferente é eleição para prefeito. Eu concordo. 

O "grande" herdeiro de 2010.
Em eleição nem todos os planos acontecem como gostaríamos, em Unaí uma determinada figura se arvorou como herdeiro dos votos do PMDB e do Delvito em 2012 para prefeito. Nem uma coisa nem outra. O que é do PMDB é do PMDB e o que é do Delvito é do Delvito. Ou o que é do Delvito é do PMDB? Na política as coisas não caem do céu assim tão fácil não, têm de ser construídas com muito trabalho e coerência sem jogadas de espertezas, sem querer pensar que os outros lhe pertencem.

Derrotas sentidas
Em nível nacional algumas baixas foram doídas, tais como a derrota do Dep. Brizola Neto no Rio de Janeiro e do Genuíno em São Paulo. Foram pouquíssimas as baixas no lado governista. Em compensação nada supera as derrotas dos caras do DEM. 

Aborto no Brasil.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Grandes surpresas eleitorais II.

Neste Blog alguns eleitores de Unaí já vinham cantando a pedra de que o Delvito não seria reeleito, que sua votação não teria o impulso necessário para a vitória. Na minha opinião o Delvito pegou o caminho errado durante o mandato. Entrou no jogo do plantador de feijão, foi pro confronto e perdeu. A candidatura do Alcides era apenas uma anticandidatura do Delvito, teve os votos mais do que o necessário para ao que se dispunha; conseguiram e foram civilizado com o Delvito, eles não soltaram fogos, não fizeram carreatas, apenas tomaram os vinhos que estavam guardados para este momento. A turma do plantador de feijão pode ser ruim de serviço, mas não são bobos. No plano privado a não eleição foi bantante comemorada em algumas coberturas de Unaí, em público seria afrontar os eleitores e isto eles não fezem de jeito nenhum. E se fosse o contrário, como seria o comportamento?

Sobre a não eleição do Hélio Costa mostra que o PT estadual estava certo e nós errados. Principalmente EU. Defendi a coligação com o Hélio por imaginar que seria mais fácil ganhar agora do que no segundo. Se o PT lança candidato a governador é bem provável que teríamos segundo turno em Minas, pois o Hélio teria quase os mesmos votos que teve e o PT neutralizaria em boa parte o Dilmasia que foi estrondoso em Minas. Os prefeitos do PMDB e até do PT fiseram corpo mole em favor de seus candidatos e apoiaram o Dilmasia. 

No início da campanha, em uma reunião que fomos convidados lá na chacara o Wellerson já pressenti o que viria. Fui criticado aqui por uma postagem em que retratei e previ o fiasco que seria o desempenho dos nossos candidatos a governador e a senador. O resultado está aí. Quiseram engolir os partidos de Unaí em nome do Toninho e do Delvito; é como disse aquele ditado: quem quer tudo, produza ou traga de casa. Não queria antecipar este comentário, más estou com pena do Valdivino. Coitado!  

Para o segundo turno é necessário a glutinação de forças em um único comitê sem vaidades e prevalências de A ou B. Precisamos de uma outra coordenação geral em Unaí, o Valdivino deixo a desejar. Um coordenador que não tem coragem de ir a um assentamento rural levar as menagens dos candidatos não está apto a esta tarefa. Como ele estava a serviço do Toninho e do Delvito queria que alguem do PT fosse com ele e assistir ele pedir votos contra os nossos candidatos. É muita inocência.

Estamos felizes com a eleição do Almir Paraca e de ter conseguido dar uns votinhos ao Federal Miguel Correa. O Almir é um candidato necessário, ele é diferente de todos os políticos que conheço. Ele é essencialmente um político comunitário, sem nenhum esquema de massificação de voto, faz campanha com a cara e a coragem, sem dinheiro nenhum, aliás, ele ainda está pagando a campanha passada, 2006. Alguem pode dizer que o político que tem em seu município uma mineradora tem lá uma mina de financiamento de sua campanha. Só que com o Paraca é diferente, ele tem é litígios processuais com esta mineradora no que concerne ao meio ambiente; a mineradora poderia aceitar financiar o Paraca mas aí o Deputado teria que revê seu posicionamento em relação a suas ilicitudes. O Paraca faria isto? não, não faz. Seus financiadores são cada um de nós que contribuimos com seu projeto e trabalhamos de graça pra ele. Não é um oferecimento de quatro mil que vai nos fazer debandiar pro outro lado não.Temos coerência!

Grandes surpresas das urnas em Unaí.

Cheguei de Unaí ontem a noite, 04/10. Comecei este post e não consegui conclui-lo, o que faço agora.

Eu votei no Distrito de Palmeirinha, na conquistas dos votos tinha como prioridade os votos para presidente, governador, senador, dep. estadual e federal. Esta era a ordem. A Dilma era quase unanimidade, Hélio Costa tinha uma grande aceitação, não era difícil trocar o Itamar pelo Pimentel nas colas dos eleitores. A nossa chapa venceu lá com excelente votação.

Muitos atribuiem o segundo turno ao crescimento da Marina, a verdade é que mesmo com esta votação do Serra e da Marina não seria suficiente para a realização desta segunda votação se a abstenção não tivesse sido monstruosa. Vinte por cento dos eleitores deixaram de votar. Dentre estes a grande maioria era da Dilma. Na segunda estive no cartório eleitoral e no pouco espaço de tempo em que lá estive, vários eleitores chegaram lá para justificar o voto; são eleitores das cidades visinhas que estão trabalhando em Unaí, seja de pedreiro, vaqueiros e outros, não retornaram às suas cidades para votar.

O processo eleitoral brasileiro de 2010 importou o modus operandis do partido Republicano dos EUA de destruir candidaturas. Lá os Republicanos demonizaram o candidato Barak Obama. Desseram que ele era parente e seguidor do Bin Laden, tinha sido educado lendo o Alcoorão, que era a favor do aborto, do casamento homosexual, e por aí vai. Num é que tudo isto foram dito sobre a Dilma. O que me espanta é a orígem destes boatos: as igrejas. A cusaram a Dilma de ter dito em uma rádio que ela disse "nem Deus me tira este eleição no primeiro turno". A informação deva ser completa, em qual cidade que isso foi dito, qual a rádio, qual o programa, em que dia. Nada, só disse que ela disse e pronto. Estes boatos impulsionaram a Marina.
 
Teremos agora a verdadeira eleição presidencial, o primeiro turno decidimos a governabilidade; a Dilma elegeu a maioria dos governos estaduais, a maioria do senado, a maioria esmagadora da câmara dos deputados. Nada paga ver de fora do congresso alguns pulhas da oposição, tais como Jereissat, Arthur Virgílio, Mão Santa, o barrigudo-lingua-presa do Piauí, Aleluia, e outros.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

A incrível tentativa de levar a eleição para o tal de 2º turno.

por Paulo Henrique Amorim
Indivíduos do Capital e da região de Sorocaba, com diversas passagens pela polícia (roubos, receptação, assaltos à mão armada, seqüestros etc.) foram contatados por políticos , através de um elemento intermediário com trânsito mútuo;
Foram informados de que “prestariam serviços” e levados até um shopping da cidade de São José do Rio Preto; 
Lá mantiveram encontro com outras três pessoas, descritas como “muito importantes”, e receberam um adiantamento em dinheiro vivo; 
Não se tratava de qualquer encomenda de morte, assalto ou ato criminoso tão comum para os marginais recrutados;
Imediatamente, tais bandidos foram levados até o Rio de Janeiro, a um bairro identificado como Jardim Botânico, onde ficaram confinados por dois dias;
Uma equipe de TV, num estúdio particular, gravou longa entrevista com os bandidos. O script era o seguinte: “somos do PCC, sempre apoiamos o governo Lula e estamos com Dilma”. Não fugiu disso, com variações e montagens em torno de uma relação PCC/Lula/PT/Dilma; 
Os bandidos recrutados também foram instruídos a fazer ligações telefônicas para diversos comparsas que cumprem penas em penitenciárias do Estado de São Paulo. A ordem era clara: simular conversas que “comprovassem” a ligações entre o PCC e a campanha de Dilma;
Tudo foi gravado em áudio e vídeo; 
A farsa começou a ser desmontada quando o pagamento final pelo serviço veio aquém do combinado; 
Ao voltarem para São Paulo, alguns dos que gravaram a farsa decidiram, então, denunciar o esquema, relatando toda a incrível história acima com riqueza de detalhes;
As autoridades já estão no encalço da bandidagem. De toda a bandidagem;
A simulação seria veiculada por uma grande emissora de TV e por uma revista depois do término do horário eleitoral, causando imenso tumulto e comoção, sem que a candidata Dilma Rousseff, os partidos que a apóiam e o próprio governo Lula tivessem o tempo de denunciar a criminosa armação; 
Essa é a “bala de prata”. Já se sabe seu conteúdo, os farsantes e o custo, além dos detalhes. Faltam duas peças: quem mandou e quem veicularia (ou ainda terá o desplante de veicular?) a maior fraude da história política brasileira; 
Com a palavra, as autoridades policiais.
A propósito, o amigo navegante enviou essa “nota” extraída da imprensa de Brasilia:
29/09/2010 | 00:00 – www.claudiohumberto.com.br
Almoço global
A Rede Globo oferece em São Paulo almoço vip, nesta quinta, data do último debate presidencial, a Leandro Daiello, superintendente local da Polícia Federal – que anda atarefada com inquéritos de Erenice & cia.

O Data da Folha sendo desmascarado!

Quando digo que o Datafolha está querendo forçar um segundo turno sem combinar com os eleitores dizem que estou com baixo astral, choro de perdedor, achava que ganharia no primeiro turno. Volto a afirmar: ganharemos a eleição para presidente, o turno pouco me importa. As duas ultimas pesquisas do Data tiveram a finalidade de criar o efeito "pedra no poço d'agua": joga-se uma pedra no centro do poço e esta produzirá ondas rumo às beiradas. A tese do Data: vamos criar uma onda e os eleitores embarcará nela, pelo menos uns 4 pontos percentuais, o suficiente para alimentar o tal segundo turno. Só que vem o Vox e disse, nada aconteceu, agora vem o IBOPE e disse que a pedra afundou sem produzir ondas. O que vai acontecer com o Data? Refluir e dizer que o Lula, o PT reagiram e estancaram a queda. Mentira, o que o Data não fará é ir para a última pesquisa com a farsa e ser desmascarado pelas urnas, não é burro e salvará seu instituto.


Em tempo: enquanto digitava este post, foi divulgado a pesquisa da CNT/Sensus. Mais uma para dizer que o Datafolha mente. 

Ex-presidiário sai da PF dizendo que aguarda só a "posse de Serra" para sacar R$ 9 bi do BNDES

O ex-presidiário Rubnei Quícoli (que tem duas condenações, acusado por receptação de carga roubada, de um BMW roubado e portar cédulas falsas de dinheiro), saiu de um depoimento de mais de 7 horas na Superintendência da Polícia Federal de São Paulo, declarando que "a eleição de José Serra" lhe abriria a porta do cofre do BNDES:


"... só voltará a Brasília 'para dois eventos':

... a 'posse do presidente José Serra' e a assinatura do empreendimento da usina solar"!

O empreendimento a que ele se referiu, é um mirabolante empréstimo de R$ 9 bilhões do BNDES. A empresa que ele disse representar, teve um projeto menor (mas ainda assim elevado, de mais de R$ 2 bilhões) vetado pela análise de crédito do BNDES, devido ao porte da empresa ser incompatível com empréstimos desse volume.

Depoimento para campanha do Serra

O ex-presidiário também confirmou mais uma vez que gravou depoimento para campanha de José Serra:

"Gravei depoimento para a campanha do Serra como gravaria para a campanha da Dilma, vivemos em um País livre, onde há tanta liberdade que alguns jornalistas distorcem a verdade", afirma.

Apesar de nossa torcida para que a campanha do Zé Baixaria levasse essa pérola de depoimento ao ar, parece que desistiram, devido à repercussão negativa.

Na PF o ex-presidiário nega o foi publicado na revista Veja e coloca culpa na imprensa

O ex-presidiário, após depor na PF, divulgou uma nota pública para esclarecer as diferentes versões sobre sua oitiva na mídia:

"Não houve recuo ... em momento algum em nenhuma das entrevistas eu disse que o pedido desta propina era para o Partido dos Trabalhadores... Em momento algum eu disse que o dinheiro seria para a candidatura de Dilma".

Segundo o ex-presidiário, o ex-diretor dos Correios Marco Antonio Oliveira (ex-secretário de Obras de Itamar Franco, e ligado tanto a Aécio Neves como ao PMDB mineiro)  é o autor das afirmações. Marco Antonio Oliveira fugiu de depor na segunda-feira na PF, recorrendo a um atestado médico.

Jornal Nacional manipula de novo

O Jornal Nacional, que na semana passada levou ao ar uma entrevista com o ex-presidiário fazendo as acusações acima, escondeu hoje dos telespectadores:
1) esse desmentido na PF;
2) o apoio entusiasmado do ex-presidiário a José Serra (PSDB);
3) a declaração de que gravou depoimento para a campanha de Serra;
4) a declaração vinculando a liberação do dinheiro do BNDES à eleição de Serra;

(Com informações do Portal Terra)