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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Afinal, Serra e Dilma estão ou não estão tecnicamente empatados?

UPT: No Brasil tem muitos palpiteiros, más poucos com embasamentos técnicos. Dói nos ouvidos quando ouvimos na TV os apresentadores dizerem que "a inflação subiu 3%. Foi de 4% no ano X, para 7% no ano XX". Quando a elevação foi de 3 pontos percentuais. Bem diferente de tês (3%) por cento. Nesta postagem copiada do Blog do Gadelha ele desvenda uma questão estatistica importante.

Até hoje os institutos de pesquisa não sabem explicar o que é “margem de erro” e muito menos o que é “tecnicamente empatados”. Chegam a ser bisonhas as declarações atribuídas ao Datafolha de que não seria correto falar em empate técnico por que isso só ocorreria nos limites máximo (Dilma) e mínimo (Serra). Ora, há ou não há empate técnico, não importa se são ou não nos extremos. A questão é outra. Com 2.623 entrevistas, a margem de erro, com uma casa decimal, é de 1,9%, não 2,0%, como foi divulgado. E isso ocorre na faixa dos 50%. Na faixa dos 32% de Serra, a margem é 1,8% e na faixa de Dilma a margem é de 1,7%. Assim teríamos a variação de Dilma entre 26,3% e 29,7% e a variação de Serra entre 30,2% e 33,8%. Portanto, tecnicamente falando, não haveria empate dentro dessa pesquisa. Mas isso refere-se a pesquisa realizada entre os dias 25 e 26 de fevereiro, com intervalo de confiança de 95%. Hoje, arrisco dizer que já há empate técnico e que breve Dilma estará ultrapassando Serra. Até lá esperamos que os institutos não estejam tecnicamente empacados no item informação.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

As pedras começam a se encaixar

Mesmo contra a vontade de alguns, o Vereador Ze da Estrada mexe seus pauzinhos rumo ao acerto definitivo com seu partido, PMDB. Esta possibilidade de entendimento com o partido e com o Dep. Toninho Andrade deixa certos setores da oposição em Unaí em polvoroza, pois não contavam com estes movimentos do Vereador pemedebista. O estilo de trabalho do Zé da Estrada é menos publicizado, muitos pensam que ele está parado. Segundo ele, está em pleno vapor rumo 2012. Esta história de que ele nunca dirigiu nada é balela, se fosse assim só poderia ser candidato a cargo majoritário altos dirigentes de empresas, gerentes de bancos, etc. O que determina uma boa gestão é a visão de mundo, de sociedade, de administração pública, um bom posicionamento político e a qualidade de suas alianças.

Entrevista com o Branquinho.

Algumas pessoas tem me censurado por ter entrevistado o Vice-prefeito de Unaí. Quando iniciei a série "Unaí pode mais" com artigos e entrevistas com políticos com responsabilidades sobre Unaí, eu disse que entrevistaria todos. E ninguém melhor dentro da atual administração do que o Branquinho. Agora dizerem que mudei de lado, que estou comprometendo o PT, que não esperavam isto de mim e coisa e tal é tudo besteira. Não se firma convicções com monólogos, ouvindo apenas um dos lados. Querendo ou não querendo, o Branquinho é uma realidade e mais natural é sua candidatura em 2012. Em nenhum momento eu disse, seja ao Zé Inácio, Zé da Estrada e ao Branquinho, que apoiaria suas pretenções eleitorais em 2012. Digo mais, o PT tem compromisso com o Valdivino. Sua candidatura em 2008 foi bancada pelo PT; pagamos caro por ela, portanto ela dará frutos no médio prazo, e não será abandonada no meio do caminho.

Candidato ao Governo de Minas Gerais.

Depois de idas e vindas, parece que o cenário começa a se clarear. Leio no Site Vazanteonline que o PT e o PMDB formaram uma comissão para a escolha unificada do candidato da base. Só uma coisa me interessa nesta empreitada: ganhar a eleição para o governo mineiro. O PT tem que estar no governo, seja como governador, seja como vice. Por experiencia de eleições passadas onde o PMDB foi vice do PT para o governo mineiro o resultado não foi bom. Em Unaí o PMDB não pediu voto para a coligação; o que eu jamais imaginava fazer em política, tive de fazer: pedir votos e votar no Newton Cardoso. Enquanto o dono do candidato, PMDB, estava pedindo votos para o candidato adiversário, o velho do PFL. Como quero ganhar, prefiro que o PT indique o candidato à vice do Hélio Costa, aí ficará mais difícil o PMDB trair e o PT irá para a eleição de maneira uníssona.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Entrevista com o Vice-prefeito de Unaí, MG. Branquinho, PR.

UPT - Para iniciarmos, quem é o Sr. José Gomes Branquinho?
BRANQUINHO
- José Gomes Branquinho nasceu em Lagoa Formosa (MG), no dia 06 de outubro de 1.954. Filho de Joaquim Alves Branquinho e Fernandina Luiza do Nascimento, veio para Unaí com oito anos de idade.
No dia 21 de fevereiro de 1.976, casou-se com a Professora Neuzani das Graças Soares Branquinho, com quem tem três filhos: André Soares Branquinho (advogado), Adriano Soares Branquinho (advogado) e Felipe Soares Branquinho (médico). Seus filhos André e Adriano casaram, respectivamente, com suas noras Rhoze e Daniele e lhe deram três netos (Pedro Henrique, Lucas e Miguel).
Branquinho, como é conhecido, tem o segundo grau e o curso superior incompleto de matemática. Foi professor de ciências físicas no Colégio Comercial Rio Preto. Católico, de formação vicentina, teve atuação muito ativa na Sociedade de São Vicente de Paulo de Unaí. Foi coordenador da Comissão de Jovens do Conselho Central de Unaí da SSVP; fundou as Conferencias Nossa Senhora de Lourdes, Santa Izabel e também o Conselho Particular Nossa Senhora da Abadia; presidiu essas três unidades vicentinas e ainda a Conferencia Sagrada Família, o Abrigo Frei Anselmo (06 anos) e o Conselho Central em dois mandatos.
Atuou 30 anos no comercio de móveis e eletrodomésticos, como sócio proprietário da empresa Mobilar; foi sócio e diretor superintendente da empresa Tulha Armazéns Gerais e administrou a construção dos condomínios residenciais: Bouganville, Arlindo Gomes Branquinho e Dona Lázara.
Muito participativo, foi Secretário do Unaí Colina Clube, participou da criação da APAE, foi fundador e presidente da Associação Comercial e Industrial de Unaí (ACIU). Recebeu vários títulos e menções honrosas, com destaque para os de Cidadão Honorário de Unaí e de empresário destaque do ano de 1.995, conferido pela Federaminas.
Rotariano desde 07 de fevereiro de 1.979 presidiu o Rotary Club de Unaí (1.985/1.986), participou de várias comissões de trabalho e serviu o Distrito Rotário 4.760 como Governador Assistente Regional três vezes. Orgulha-se muito de ter sido o fundador do Rotary Club de Paracatu e de ter recebido o Título de Companheiro Paull Harris.
Na política, Branquinho iniciou a militância nas eleições de 1.972 e 1.976. Em 1.982 teve forte participação na campanha, atuando na Coordenação e como Delegado Partidário (PDS). Pelas mãos do saudoso ex-prefeito Sebastião Alves Pinheiro (Tão), foi nomeado Secretário Municipal de Fazenda em 1° janeiro de 1.989, exercendo as funções até 31 de dezembro de 1.992. Foi novamente Secretário de Fazenda do Município de Unaí, no período de janeiro de 1.997 a julho de 1.998.
Coordenou diversas campanhas políticas, fundou o Partido Liberal (hoje, Partido da República – PR) de Unaí, do qual é o Presidente da Comissão Provisória.
Em 03 de outubro de 2.004, foi eleito Vice-prefeito de Unaí, na chapa do Prefeito Antério Manica, com 72,37% dos votos válidos. Nos quatro anos de mandato exerceu a função de Secretário de Governo até a data permitida pela Lei Eleitoral (04 de junho de 2008), quando se desincompatibilizou para candidatar à reeleição . foi reeleito Vice-prefeito, juntamente com o Prefeito Antério Manica, em 05 de outubro de 2.008 com 59,02% dos votos válidos.
Atualmente, Branquinho é Vice-prefeito e Coordenador da equipe de governo do Prefeito Antério Manica.

UPT – As maiores críticas que se faz a seu nome em Unaí são que você não tem voto, é arrogante, concentrador, sem carisma e que vive à sombra do chefe. São as mesmas críticas que a oposição faz à Ministra Dilma Rousseff. O que você tem a dizer a respeito?
BRANQUINHO
– Eu lamento muito que algumas pessoas pensem assim. Felizmente a grande maioria da população de Unaí me conhece bem e sabe que o meu perfil não é esse; quem tem a trajetória de vida que eu tenho, pode em algum momento ou em alguma atividade trazer alguma insatisfação pontual e isolada, por nem sempre fazer tudo aquilo que as pessoas querem. Quem faz muito e tem a responsabilidade de fazer coletivamente, às vezes desagrada alguém. Também é comum as pessoas confundirem autenticidade, honestidade, dinamismo, seriedade e austeridade com os adjetivos citados na sua pergunta.
Quanto a ser bom ou não de votos, as eleições de 2004 e de 2008 mostraram que tanto o Antério como eu também, é claro, fomos bons de voto o suficiente para ganhar e muito bem, as eleições. É bom lembrar que participei ativamente das duas campanhas, principalmente da de 2004. Estar à sombra, ou melhor, na garupa de uma grande liderança como o Antério é sempre muito bom. Quem tem padrinho não morre pagão. Também é bom não confundir disciplina, lealdade, companheirismo e respeito hierárquico com subserviência. Do Antério eu recebo o mesmo tratamento, daí a minha profunda admiração e o meu respeito pela liderança que ele é e continuará a ser ainda por muito tempo.

UPT – Hoje você é Vice-Prefeito de Unaí, na campanha para o primeiro mandato, 2004, sua chapa apresentou-se aos eleitores com um amplo programa de governo; em 2008, reeleição, não apresentou nenhuma proposta nova. Não participaram de debates, não compareceram às entrevistas nos meios de comunicações da cidade e região, Globo Montes Claro. O quê realmente aconteceu? Você acha esta estratégia boa para a democracia, para o processo eleitoral e para os eleitores?
BRANQUINHO
- Na campanha de 2004 propomos uma transformação radical na forma de governar o nosso município, e o prefeito Antério fez isso com muita determinação e competência. Saneamos as finanças, regularizamos a situação fiscal (débitos com o INSS e outros), quebramos muitos conceitos e vícios administrativos antigos, fizemos muitas obras e priorizamos o bem coletivo em detrimento dos favores particulares.
Fizemos muito no primeiro mandato e fomos para a campanha de 2008 afirmando que tínhamos ainda muito por fazer. Fomos pra rua e fizemos campanha corpo a corpo, ouvimos, abraçamos e levamos nossas propostas aos eleitores, por todos os meios que foram possíveis. Participamos de debates e entrevistas, inclusive na globo de Montes Claros. Só não participarmos das intrigas e insultos que partiram dos nossos oponentes. Respeitamos a população de Unaí, mantendo as discussões no campo de idéias, procurando sempre acrescentar e contribuir na formação de consciência dos nossos eleitores. Deu no que deu.

UPT – A geração de emprego e renda foi o carro chefe da campanha suas em 2004. Conseguiram implementá-los ou ficaram para o segundo mandato? O que foi desenvolvido e o que está em curso?
BRANQUINHO
– A agroindustrialização do nosso município é e sempre será a nossa grande prioridade e constará sempre no plano de governo de qualquer candidato a prefeito de Unaí. Há quase trinta anos é assim e ainda será por muitos anos. Afinal, nós temos matéria prima em abundância e uma massa crescente de pessoas que necessitam de oportunidades de empregos. O prefeito Antério buscou e busca incansavelmente a geração desses empregos, da forma que lhe é possível, inclusive, dotando a nossa cidade de infraestruturas necessárias para recebermos o crescimento que inegavelmente virá. Temos também que admitir que nada disso ocorrerá a curto prazo, até mesmo pela falta de uma política de incentivos fiscais direcionada especificamente para nossa região e que só pode ser implantada pelo Estado e pela União.

UPT – Outra bandeira foi o orçamento participativo. Foi colocado em prática, ou é algo de difícil operacionalização?
BRANQUINHO
– A nossa proposta de campanha foi de realizarmos uma administração participativa. Buscamos com muito sucesso a participação dos setores organizados do município, criamos e colocamos para funcionar, efetivamente, vários conselhos.
Nossas ações são balizadas nas vontades e nas orientações desses segmentos, que são tratados e respeitados como verdadeiros parceiros da nossa administração.
É muito mais fácil e produtivo administrar assim, prefeitura e entidades lado a lado na busca de soluções coletivas.

UPT – A repercussão da chacina dos servidores do Ministério do Trabalho em Unaí repercutiu negativamente na administração municipal afetando os investimentos: saída de órgãos públicos da cidade, dificuldade em firmar parcerias e convênios com órgãos governamentais. Ou não?
BRANQUINHO
– Não, ... e não. O episódio citado não tem e não pode ter nada a ver com as nossas ações administrativas.
O único órgão público que saiu de Unaí foi a Receita Federal, que se reorganizou em todo o país. Para reforçar o que falo, chamo a atenção para o fechamento da receita federal na cidade de Curvelo, terra natal e base eleitoral do deputado federal Virgílio Guimarães, que é do PT. É bom lembrar que a nossa Unaí é sede das maiores cooperativas e empresas comerciais do Noroeste de Minas e de vários órgãos governamentais, como EMATER, IMA, IEF, SUPRAM, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Administração Fazendária e Gerencia de Saúde. Quanto aos convênios, vou parafrasear o presidente Lula: nunca na história desse município tivemos tantas parcerias e recebemos tantos recursos do Estado e da União. Basta citar os programas da saúde, educação, assistência social, a creche da pró-infância, o Pró- Hospi, parcerias com o INCRA, a canalização do Córrego Canabrava, a duplicação da BR 251, que será, sem dúvida, o grande destaque no nosso segundo mandato. Dá pra ver que essa conversa de que Unaí perdeu tudo é coisa de algumas pessoas que não se conformam com as derrotas e tentam desconstruir o nosso governo. É a turma do quanto pior melhor, mesmo que para isso tenham que torcer contra o desenvolvimento da nossa querida Unaí.

UPT – Unaí é uma cidade rica, mas com uma brutal concentração de renda, esta realidade econômica inibe empresas do ramo do varejo, de médio porte acima, a se instalarem em Unaí por falta de uma massa salarial capaz de girar os estoques destas empresas de maneira satisfatória. O que está sendo feito para mudar esta realidade? Ou ela é falaciosa?
BRANQUINHO - Unaí é realmente um município rico e tem um povo extraordinário, trabalhador, hospitaleiro e de uma vontade muito grande de vencer na vida.
A concentração de renda em Unaí não é maior do que em outras regiões do país. A questão é muito complexa e isso aumenta ainda mais o nosso desafio de diminuir as desigualdades, pelo menos no nosso município.
Felizmente nós temos em Unaí uma diversidade muito grande de atividades econômicas, que nos dá certa tranqüilidade nos momentos de crise. Na agropecuária nós temos os grandes produtores, que garantem volume na produção, dando a Unaí a condição de maior produtor de grãos e de leite do Estado. Temos também mais de 4.500 produtores da agropecuária familiar, que estão vivendo relativamente bem no campo e recebem atenção especial do INCRA e do nosso governo, com programas específicos de apoio à produção. Pode-se ver que essa diversidade é muito boa e que garante relativa estabilidade à economia do nosso município.



Em tempo: A entrevista concedida pelo Vice-prefeito, Branquinho, ao UPT é longa e foi dividida em dua partes. Na segunda parte ele fala dos nossos políticos e da política regional. Aguardem!

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Vereador Zé da Estrada

Foi uma boa a iniciativa do Vereador Zé da Estrada, PMDB, em procurar o comando Estadual do partido e principalmente na pessoa do Dep. Toninho Andrade para um entendimento dentro da sigla e com o Deputado em particular. Sei que muitos vão me perguntar: e você com isto? Primeiro eu sou de um partido de oposição, o Zé tambem. O Vereador Zé da Estrada será um candidato muito forte com o apoio do toninho e de toda a estrutura do PMDB. Então isto é bom para todos nós. Estou declarando apoio? Não, não estou. Estarei onde meu partido, PT, estiver; estamos melhorando nosso relacionamento com todos os partidos e liderenças políticas de Unaí. O PT de Unaí hoje tem um bom relacionamento com o Zé Inácio, Delvito, Valdivino, Zé da Estrada e vamos procurar outras para conversar.

sábado aconteceu um importante encontro regional do PMDB com o Min. Hélio Costa. Quem tiver informações importantes do encontro me mande ou diga onde encontrá-las.

O quê vocês acham, o Zé da Estrada será o candidato a prefeito de Unaí pelo PMDB?

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Festa pra Dorinha


Faço esta postagem com relativo atrazo, pois no dia imediatamente posterior à solenidades, 12/02/10, passei o dia e a noite no hospital com minha filha e logo em seguida a desmobilização devido as festas carnavalescas. Ese retardo tira um pouco do calor do evento promovido pela Prefeitura de Unaí, MG, para inaugurar determinados convênios com o Governo Federal através do MDS.

Houve uma grande mobilização para este evento, afinal, grandes comunidades estavam sendo beneficiadas: comida subsidiadas, padarias populares, compra da produção dos produtores da agricultura familiar. No campo político algumas ausencias foram notadas. O Dep. Zé Santana não estava, mas estava lá com grande desenvoltura o Dep. Silas Brasileiro. Aliás, o Silas, PMDB, está fazendo uma campanha desruptiva em Unaí, comendo pelas beiradas. Pode desbancar figurões em 2010, na solenidade fez rasgados elogios e a recíprocra foi verdadeira; o Dep. Est. Almir Paraca, PT, foi outro presente e muito desenvolto, é muito querido e pouco votado em Unaí, desejou sorte a seu concorrente, Alcides e dispensou palavras elogiosas à Sec. da Ação Social de Unaí, Dorinha Melgaço.
O grande júbilo estava reservado para a presença do representante do primeiro escalão do Governo LULA: Min. Patrus Ananias. Afinal o Patrus era a primeira autoridade de patente superior a participar de uma solenidade oficial em Unaí depois da chacina dos fiscais do trabalho ocorrido neste município. Será o fim da urucubaca? Não sabemos. O certo é que Unaí sofreu muito com esta tragédia; nossa cidade já poderia ter recebido o Presidente da República, LULA, em algum evento. Seja em evento da Reforma Agrária, do Luz para Todos, ou na divulgação do plano safra, esta presença daria a Unaí uma grande visibilidade e uma agenda proativa. O certo é que as autoridades não se sentiam confortáveis em ser recepcionados por determinadas pessoas da política local.
Todos nós Unaienses desejamos que este ressentimento tenha ficado para trás; Unaí não pode ficar na geladeira por um fato que seu povo não teve participação. São vítimas. O Ministro Patrus Ananias se sentiu a vontade, se dirigiu a todas as autoridades, inclusive o Prefeito, de maneira carinhosa, respeitosa e leal; mas todos os elogios, abraços, flores, confetes, foram dispensados à musa do dia: Dorinha Melgaço. Confesso ter ficado surpreso com a desenvoltura dela, estava na medida certa, nem mais nem menos. Em seu discurso, com a voz embargada pela emoção ao rememorar as dificuldades enfrentadas e vencidas, encontrou as palavras certas, agradeceu a Deus pelo modo petista de governar do governo LULA: republicanismo, onde ninguém é discriminado. É só ver a diferença com o governo FHC que tratou o Governo petista do DF, Cristovam Buarque, a pão e água.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Visita do Min. Patrus a Unaí

Estive na cerimônia de inauguração dos convênios da Prefeitura de Unaí com o Governo LULA. Foi um momento apoteótico para a Secretária Social Dorinha Melgaço.

Estou neste momento no Hospital JK com minha filha na sala de cirurgia. Ela está fazendo uma ceptoplastia.

Depois voltarei ao assunto da visita do Patrus à Unai. Fiquem de olho nesta mulher, Dorinha, ela pode vir a ser um dos nome para 2012.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Patrus Ananias em Unaí.

Recebo comunicação do Ministério do Desenvolvimento Social relatando e convidando para a agenda do Ministro Patrus em Unaí nesta Quinta-feira, 11/02/10. Esta é a síntese do convite: "...para participar da inauguração das três unidades de Cozinhas e Padarias Comunitárias, além do lançamento oficial do Programa Aquisição de Alimentos - PAA e do Cartão Alimentação Cidadã. Os programas beneficiarão as famílias residentes nos bairros de Mamoeiro, Santa Luzia e Iúna, todos naquele município. O evento está previsto para as 16 horas. Endereço: Rua Dona Nina, nº 307 –Bairro Mamoeiro – Unaí/MG".

UPT: São convênios do Muicípio firmados com o Governo Federal, tanto do lado da Prefeitura quanto do Gov. Federal os recursos são públicos, por tanto saem dos bolsos de todos nós unaienses e brasileiros em geral. Então todos estão convidados, mesmo não professando fé em nenhum dos lados.

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Ciro usa Dirceu como pretexto

Leio todos os dias as postagens do Blog do Gadelha, do Rio de Janeiro. Sabe muito na área do Marketing político. Esta postagem é dele, na íntegra. Veja.

Não existe “rompante” nenhum nas recentes declarações “anti-petistas” de Ciro Gomes, nada foi feito de “cabeça quente”. Tratou-se apenas do “ou dá ou desce” de sua candidatura (ou candidaturas...). Do jeito que estava, seus índices de intenções de voto secariam. Percebeu que pelo lado do “sim a Lula” o nome Dilma ganhava corpo em ritmo acelerado, sem que ele pudesse fazer nada. Ciro precisava diferenciar-se. Partiu para a conquista dos votos da classe média do Sul-Sudeste, aquele eleitor refratário ao PT, que está do lado do “não a Lula”, mas que não se sente confortável com a plumagem tucana. Foi pra cima dos votos de Serra e vai sobrar também para Marina (principalmente depois desse programa “xéu com fréu” do PV). Vai ganhar pontos nas pesquisas, sem mexer com Dilma. Ganha cacife para manter-se na disputa, seja a presidencial, seja a disputa em São Paulo. Zé Dirceu entrou na história como trampolim. Acho difícil que tenha combinado tudo.

Zé Alencar Governador Mineiro. II

Cresce as articulações para lançar o vice-presidente da República José Alencar (PRB) ao governo de Minas.

A presidente do PCdoB/MG, deputada federal Jô Moraes, e o presidente do PT/MG, deputado federal Reginaldo Lopes (ligado ao grupo petista de Fernando Pimentel) se reuniram nesta sexta-feira (5) para conversar sobre a sucessão mineira.

Jô Moraes é uma das mentoras da candidatura de José Alencar.

Reginaldo Lopes, também apóia a ideia: “Acredito que o Alencar será o candidato”, alertando para o fato de o vice-presidente ter filiação honorária no PT. “Portanto tem ainda este simbolismo, é também um candidato do partido”.

Embora tivesse intenção de aceitar disputar o Senado, o vice-presidente acenou com a possibilidade de concorrer ao Governo do Estado, sempre dentro da perspectiva de consenso, sem ter de disputar espaço.

Os dois outros pré-candidatos do PT ao Palácio da Liberdade, o ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, e o ex-prefeito de BH, Fernando Pimentel, sinalizaram que não fazem objeção de abrir mão para Alencar.

O ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), declarou nesta sexta-feira (5), que o PMDB pode abrir mão de sua candidatura, caso do candidato for José Alencar.

Alencar diz que pode ser candidato ao governo de Minas

Na quinta-feira, o vice-presidente admitiu que pode disputar o cargo desde que haja consenso da base aliada do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em torno de seu nome. Apenas condicionou sua candidatura ao resultado de exames médicos que deverão sair em março, mas adiantou que seu estado de saúde é excelente e que o câncer que ele enfrenta há mais de uma década regrediu 90%. Leia mais aqui.
Confira, abaixo, a entrevista com Hélio Costa.

Como o senhor vê a possibilidade de o vice-presidente José Alencar entrar na disputa pelo Governo de Minas?


O vice-presidente José Alencar tem a admiração de todos nós. É uma das maiores lideranças do país. O PMDB, por meio da sua presidência e do possível candidato, tem só de aplaudir e apoiar as pretensões do vice-presidente. Só tem uma hipótese de o PMDB não ter candidato a governador: se o vice-presidente José Alencar for candidato.


José Alencar é o nome para unir a base aliada do presidente Lula em Minas?


O vice-presidente tem todas as qualidades e, sobretudo, a relação de amizade que ele tem com todos nós que somos dos partidos da base aliada. Não só com o PMDB, mas com o PT, com o PCdoB, o PR, o PDT, ou seja, todos os partidos da base aliada têm uma excelente relação com o vice-presidente. Estamos todos trabalhando em busca da união. Tenho certeza que, nas próximas semanas, vamos progredir muito no rumo de uma aliança em Minas que possa representar o esforço do presidente Lula de unir as suas bases para o lançamento da candidatura da ministra Dilma Rousseff. Veja na integra.

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010

Momentos de (In)definições políticas.

Uma coisa é certa. Temos eleições gerais este ano. Mas as verdadeiras cartas ainda não foram colocadas à mesa de maneira definitiva. Senão vejamos:
  1. o Aécio Neves será candidato a Senador, Vice-presidente ou a Presidente?
  2. Serra será candidato a presidente ou a reeleição para Governador?
  3. O Ciro Gomes será candidato a quê mesmo?
  4. O certo mesmo a nível nacional até agora só a candidata do PT, Dilma.

Em Minas:

  1. O Hélio Costa será candidato a Governador, a Vice-presidentte ou Senador?
  2. O PT terá candidato próprio ou vai apoiar candidato de outro partido?
  3. O Zé Alencar será candidato à Governador, Senador ou a nada?
  4. Com a candidatura do Zé Alencar para Governador, qual será a reação do Aécio?

Agora para as vagas proporcionais serão os de sempre, Dep. Estadual e Federal. Mais uma vez em Unaí os votos vão pulverizar para Federal, pois são candidatos fortes os candidatos Silas Brasileiro, Toninho Andrade, José Santana (em menor escala seu preposto), Alguns candidatos do PT têm votos em Unaí (Virgílio Guimarâes, Jésus Lima, Rogério Correia).

Para Estadual a luta será fraticida para os candidatos de Unaí: Delvito e Alcides. Outros candidatos de fora tirarão preciosos votos destes candidatos. Um destes "intrusos" será o Almir Paraca que terá uma melhor votação em Unaí em relação à 2006. A candidata de Arinos, Érika Valadares do PTC, se canfirmar sua candidatura e com a musculatura logística imaginada, poderá tirar votos tanto do Delvito como do Alcides em Unaí e região e estes votos pode fazer falta para a eleição de ambos.

O candidato Alcides é na minha opinião um franco atirador e atira para dois lodos: a primeira "bala" é destinada ao Delvito e a segunda é para a sua eleição; se ganhar, ótimo, se não, estará ótimo também com a derrota do Delvito. O Delvito é um político profissional e o Alcides um político circunstancial e longe de ter a expertease do primeiro, mais tem poder de fogo através de um grupo forte atraz de si. O Delvito, PTB, fará dobradinha com o Dep. Fed. Toninho Andrade, PMDB, que tem hoje menos amores pelo Delvito do que em 2006; O Alcides, PSL, dobrará com o preposto do José Santana, PR, e com amore$ altamente dimen$ionado.

O espaço eleitoral destinado aos candidatos do PT em Unaí para Federal e Estadual é pequeno, pois o PT não tem um grande nome em Unaí e região noroeste mineiro para fazer frente aos dos outros partidos. O maior nome do PT na região é o Dep. Est. Almir Paraca de Paracatu, só que ele prefere fazer dobradinha com um candidato a Federal de outro partido e desconhecido, a vestir a camisa de um federal do PT na região noroeste. Uma pena.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Saudades de Unaí...!!!

Companheiro GENI!

Muito bom poder encontrar noticias da minha querida cidade de UNAÍ. Minha família toda é desta cidade, apesar de uma boa parte ter nascido em Dores do Indaiá, como eu. Meu pai foi lavrador juntamente com meus outros sete irmãos. Moramos em São Paulo, mas sempre carrego boas e más lembranças do tempo em que moramos na roça aí em Unaí, aliás acho que chamavam de "saco da roça." Não sei por que.

O interessante é poder verificar a Unaí do século 21, mudou muito pouco da Unaí do século 20. Período que minha familia passou trabalhando arduamente na fazenda do meu tio Bruno. Lembro-me da fartura de alimentos, como do feijão, do milho, da carne de porco, do frango, dos ovos, enfim não faltava alimentos no dia-a-dia. Mas lembro das dificuldades como o atendimento médico hospitalar. Veja, recentemente minha irmã esteve em Unai, ficou muito doente, inclusive com suspeita de denque, e teve que dispor da quantia de R$180,00 para uma consulta médica. Parece que a Unaí do meu tempo continua hoje com os mesmos problemas; não evoluiu para enfrentar os desafios do século 21.

Quero me colocar a disposição dos companheiros(as) do PT de Unaí, sou filiado ao PT de São Paulo, desde 1994, ocupei cargos de direção, trabalhei por 10 anos com nosso companheiro Mercadante e estou aqui, mesmo distante fisicamente, porém cada vez mais convencido dos ideais de se construir um Brasil mais justo, fraterno e igualitário.

Um abraço com a força da nossa luta!
Vando

UPT: Você Unaiense que mora em outras Cidades ou Estados que acessa este Blog, escreva prá cá como o companheiro Vando, publicarei sua carta/email. Mande suas impressões da Unaí de hoje em relação a Unaí de suas lembranças, da política, da economia, dos políticos de nossa cidade, do clima, enfim, do que você quiser.

Mais cedo do que eu imaginava.

foto Agencia Brasil

ELEIÇÕES 2010 – 1º TURNO

A Pesquisa CNT Sensus quis saber em quem o eleitor brasileiro votaria (em votação espontânea) para Presidente da República em 2010: Lula, 18,7%; Dilma Rousseff, 9,5%; José Serra, 9,3%; Aécio Neves, 2,1%; Marina Silva, 1,6%; Ciro Gomes, 1,2%; outros, 1,9%; branco e nulo, 2,6%.

Propusemos, também, duas listas (pesquisa estimulada), cujos resultados foram os seguintes:

Primeira lista: José Serra, 33,2%; Dilma Rousseff, 27,8%; Ciro Gomes, 11,9%; Marina Silva, 6,8%; sem candidato, 20,4%. Em novembro de 2009, os índices eram, respectivamente, 31,8%, 21,7%, 17,5%, 5,9% e 23,2%

Segunda lista: José Serra, 40,7%; Dilma Rousseff, 28,5%; Marina Silva, 9,5%; sem candidato, 21,4%. Os números em novembro de 2009 eram, respectivamente, 40,5%, 23,5%, 8,1% e 28,0%.


ELEIÇÕES 2010 – 2º TURNO

A Pesquisa CNT Sensus fez simulação, também, para um eventual segundo turno para a Presidência da República:

Primeira opção: José Serra, 44,0%; Dilma Rousseff; 37,1%; sem candidato, 19,0%. Em novembro de 2009 os números eram: 46,8%, 28,2% e 25,1%, respectivamente.

Segunda opção: José Serra, 47,6%; Ciro Gomes, 26,7%; sem candidato, 25,8%. Os números em novembro de 2009 eram: 44,1%, 27,2% e 28,7%, respectivamente.

Terceira opção: Dilma Rousseff, 43,3%; Ciro Gomes, 31,0%; sem candidato, 25,8%. Os números em novembro de 2009 eram: 31,5%, 35,1% e 33,5%, respectivamente

LIMITE DE VOTO

A Pesquisa CNT Sensus mediu, ainda, o limite de voto dos potenciais candidatos à Presidência da República:

Para 17,9%, Dilma Rousseff é a única candidata em quem votariam; já para 38,5%, Dilma é uma candidata em quem poderiam votar; 28,4% disseram que não votariam de jeito nenhum e 9,4% não conhecem/não sabem quem é.

Para 15,4% dos entrevistados, José Serra é o único candidato em quem votariam; para 45,4%, um candidato em quem poderiam votar; 29,7% não votariam de jeito nenhum e 4,1% não conhecem/não sabem quem é.

Para 8,2%, Ciro Gomes é o único candidato em quem votariam; para 47,3%, um candidato em quem poderiam votar; 30,3% disseram que não votariam de jeito nenhum e 7,8% não conhecem/não sabem quem é.

Para 6,9%, Marina Silva é a única candidata em quem votariam; para 23,4%, uma candidata em quem poderiam votar; 36,6% não votariam de jeito nenhum e 27,2% não conhecem/não sabem quem é.
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