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segunda-feira, 28 de maio de 2012

O golpe falhou. Gilmar ''Dantas'' desmente a Veja.


Depois de ver a entrevista de Gilmar Mendes na TV Globonews contando a "sua versão" do encontro de Lula, a história já mudou completamente de figura.

Na sua narrativa, ele simplesmente desmentiu a revista Veja, e mostrou-se inseguro com a CPI do Cachoeira.

A repórter pergunta: - Em algum momento [houve] a situação realmente de oferecer uma blindagem em relação às investigações que ocorrem no caso Carlinhos Cachoeira?

Gilmar desmente a Veja: - NÃO! A questão não se coloca dessa forma...

Com isso a versão de Jobim, a nota de Lula e até mesmo esta entrevista de Gilmar, confirmam que não houve proposta indecorosa nenhuma, e a revista Veja mentiu (ainda que Mendes tenha deixado a mentira correr solta durante o fim de semana, alimentando boatos).

Gilmar continuou contando sua versão na TV, mostrando que Lula conversava sobre a CPI como assunto político do momento, e do jeito que ele (Gilmar) falou, foi ele mesmo quem vestiu a carapuça e se meteu a dar explicações sobre seu relacionamento com Demóstenes e Cachoeira, por conta própria. Eis a transcrição da entrevista do ministro do STF:

- A rigor o presidente tocou várias vezes na questão da CPMI... no domínio que o governo tinha sobre a CPMI...e aí eu entendi... Eu depreendi, que ele estava inferindo que eu tinha a dever nessa matéria de CPMI, então eu disse a ele com toda franqueza: presidente, deixe eu lhe dizer uma coisa, parece que o senhor está com alguma informação confusa ou o senhor não está devidamente informado. Eu não tenho nenhum relação, a não ser relação de conhecimento, e trabalho funcional com o senador Demóstenes... E aí ele, um pouco ficou assustado, e disse: Mas não tem? E essa viagem de Berlim? Aí então eu esclareci essa viagem de Berlim, que era uma viagem que eu fizera, a partir de uma atividade acadêmica que eu tivera na Universidade de Granada, me encontrara com o senador em Praga, isso foi agendado previamente, ele tinha também uma viagem para Praga, então nos deslocamos até Berlim, onde mora a minha filha. Até brinquei, eu vou um pouco a Berlim, como o senhor vai a São Bernardo.

No Jornal Nacional, a versão sobre pedido para adiamento do mensalão, também é desmentida:

- Não houve nenhum pedido específico do presidente em relação ao mensalão. Manifestou um desejo, eu disse da dificuldade que o tribunal teria. Ele não pediu a mim diretamente. Disse: ‘O ideal era que isso não fosse julgado’. Então eu disse: ‘Não, vamos torcer para que haja um julgamento, e é tudo que o tribunal quer, e essa é a minha posição em matéria penal, é muito conhecida.”

Na Globonews ele fala algum detalhe a mais, onde Lula teria analisado consequências políticas e não jurídicas, de fazer o julgamento simultaneamente à campanha eleitoral.

Com isso, ainda que eu não confie muito na "memória" de Gilmar Mendes, o que haveria é o relato de uma opinião pessoal de Lula, sobre as consequências políticas de fazer o julgamento simultaneamente à campanha eleitoral. É um direito de Lula ter sua opinião e expressá-la, como de qualquer cidadão.

Se alguém achar que ter opinião é fazer "pressão", então os senadores e deputados da oposição, os barões da mídia, que todo dia cobram data do julgamento, também estão fazendo pressão, inclusive com mentiras, sobre prescrição de crimes que só ocorreria em 2015.

Se alguém errou ao entrar na conversa do "mensalão" foi Gilmar Mendes. Ele nem precisaria ter argumentado. Como magistrado que irá julgar a causa, deveria simplesmente dizer que sente-se impedido de discutir o assunto e deixar Lula e Jobim conversarem entre si sobre esse assunto.

Em outra entrevista, ao UOL, Gilmar afirma que foi ao encontro porque há algum tempo tentara visitar Lula e não conseguia.

Isso também desmente a Veja. Pois não foi Lula quem procurou Gilmar. A assessoria de Lula marcou o encontro, solicitado há muito tempo por Gilmar.

Se Lula estivesse empenhado em fazer lobby sobre o julgamento, não teria demorado tanto tempo para marcar o encontro.

Como se vê, Gilmar Mendes apavorou-se com seu nome citado na Operação Monte Carlo da Polícia Federal, e plantou fantasmas em uma conversa informal com Lula. Infelizmente, passou a espalhar boatos por aí, que chegou à versão difamatória da revista Veja.

E agora? Quem falou demais por aí, acusando Lula de ter "pressionado" para adiar o "mensalão" e oferecido "proteção" na CPI, vai, pelo menos, pedir desculpas?

quarta-feira, 9 de maio de 2012

É do limão que se faz a limonada!

Conversando com amigos em Unaí no dia de ontem, 08/05, pude perceber o quanto estão exaltados os nervos de muitos. A contrainformação corre solta, até dizem que o PT está conversando e pode apoiar os tucanos. Só temos conversado com os nossos amigos peemedebistas, Valdivino/Zé Bráz (DEM), Zé da Estrada, PRB e Hélio Machado (PP) e só, qualquer outros nomes foras destes é pura lorota. Como de praxe, ao vir embora passo pela casa de meu presidente e atualizamos as informações.

Imaginávamos que com a pesquisa encomendada pelo PMDB as coisas se aplainariam em direção ao entendimento, não foi o que aconteceu, não pelo conteúdo e sim pela forma. Nossos amigos peemedebistas estão chateados, sentindo desprestigiados, preteridos e mal tratados. Somos solidários aos amigos peemedebistas e só vamos decidir depois de boas conversas com eles e pretendemos decidir juntos (desde que eles não saltem o conguinho pro outro lado). Temos a predisposição em apoiar o Valdivino em função de seus números na pesquisa e principalmente em relação ao bom entendimento existente entre nós. Mas é imperioso a união do grupo em torno de seu nome, todos os partidos de oposição: PMDB, PRB, DEM, PP, PSB, PV, PTB, PDT, PT, PTC, PSC, PMN e o Zé da Estrada. O candidato de oposição tem de ter esta abilidade de diálogo e composição. É impossível? Não, estão todos à espera deste diálogo maior, construtivo, verdadeiro e honesto.  

No diálogo não deve haver bravatas, falta de bons modos, dedo em riste, acusações; o que devem imperar sobre nós é o despreendimento, o olhar no horizonte, o desenvolvimento de Unaí e sua gente. É óbvio que ao ganhar, todos participarão de uma forma ou de outra da administração; não ofereça nada ao PT e a ninguém antes de ganhar a eleição. Queremos contribuir com o que estiver ao nosso alcance para o exito desta empreitada eleitoral e depois da administração, seja a partir do Legislativo, dos fóruns de discussões da sociedade. 

A corda já foi esticada demais, é hora das distensões, do grande espírito unaiense. É necessário um entendimento com o Deputado Delvito, dar a ele as devidas garantias de apoios futuros para o legislativo. Ele sabe o quanto é importante para Unaí e região ter um Deputado Estadual e quiçá Federal mais tarde. Ele sabe mais do que ninguem a necessidade de Unaí ter seu deputado e um prefeito amigo, companheiro e remando juntos para o desenvolvimento de nossa cidade. Vamos deixar os arroubos de lado. Não cabe aos lideres partidários agirem como um simples militante sem compromisso formal com o processo; vamos botar a bola no chão e analizar as táticas para ganhar o jogo. Somos inteligentes para isto e não para aquilo. 

Se o grupo unido chegar a conclusão que os nomes colocados não satisfaz a média geral, então que busquem outros, ou outro. No nosso time tem regra três. Sejamos inteligentes no atacado como somos no varejo. Nós do PT conclamamos a união de todos. Nosso adversário não é o Delvito, não é o Valdivino, não é o Romualdo, não é o Zé Bráz. Estamos trocando as bolas e depreciando a nós mesmos. Isto não é inteligente e não é o que a sociedade unaiense espera de nós. O PT não quer mais nem menos, queremos a união de todos (inclusive do nosso PC do B) e a vitória a ser oferecida ao povo de Unaí.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

Momentos de decisões em Unaí.

Estamos em Maio, e por isso todos os candidatos a Vereadores estão anciosos pela decisão quanto ao candidato a Prefeito. Aqui ensaiamos uma crítica ao Deputado Toninho Andrade por estar atrasando esta escolha e dar a impressão de estar favorecendo ao Delvito; entre nosso grupo (PT, PRB, PMDB e grupo do Zé Braz) existia o entendimento de aceitar uma pesquisa para a escolha do candidato e num é que o Toninho apareceu com a dita cuja?

A pesquisa é de consumo interno, não foi registrada na Justiça Eleitoral, por tanto não será divulgada ao público. Ela tem um grau de confiabilidade de 95% e erro de 4% e realizada por uma empresa de Uberlândia; a pesquisa confirma aquilo que sentimos nas ruas no contato direto com os eleitores: Delvito e Branquinho têm teto baixo e o Valdivino um piso alto. 

Quando em confronto direto entre o Branquinho e o Valdivino há um empate técnico. A pesquisa não poderia ser mais animadora para o jovem político que ganhou corpo e musculatura política e popular no grupo do Zé Braz. Para nós do PT e os amigos do PMDB não há outra alternativa a não ser apoiar o Valdivino para prefeito. A pesquisa é inquestionável, bem feita e realizada em dias que nem um dos partidos ficaram sabendo; se o PMDB quizesse fraudar a pesquisa, fraudaria em favor de seu candidato e não foi o que aconteceu, muito pelo contrário, o candidato do partido ficou muito mal na pesquisa. 

Um dos fatos relevantes revelados pela pesquisa foi a transferência em massa dos eleitores do Delvito ao Valdivino quando em confronto direto contra o Branquinho. Algo em torno de 70% dos eleitores do Delvito apoiaria o Valdivino e o restante se dividiria entre o Branquinho e os indecisos. Por falar em indecisos, é bom ressaltar que 30% dos eleitores de Unaí ainda não sabem em quem votar; se existem dois políticos em campanha há mais de sete anos e amplamente conhecidos, Delvito e Branquinho, é lícito ressaltar que eles terão dificuldades em conquistar estes eleitores. 

O discurso avassalador contra o Delvito será o de que ele é deputado, Unaí precisa dele como tal e este grupo o apoiou e continuará o apoiando para deputado para trabalhar em prol de Unaí com um prefeito aliado.