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sábado, 16 de abril de 2011

A morte que dá vida.

Na guerra pela  audiência nas TVs brasileiras a Record tirou o GUGU do SBT e este canal, do BAÚ, retirou também um grande grupo de personalidades da Record. Dentre este grupo perdido pela TV do bispo, estava o novelista Tiago Santiago que viu nesta disputa a grande oportunidade de encaixar na grade do SBT uma novela bomba: AMOR E REVOLUÇÃO. A novela está no ar e retrata par e passo, personagens com nomes reais,   todo o fatos tenebrosos da era de chumbo. Com apenas uma semana da novela no ar, os reacionários da política brasileira e os torturadores de plantão estão coletando assinaturas para retirar do ar a referida obra.

Em alguns posts anteriores usei a ditadura para ilustrar alguns pontos de vistas e alguém me repreendeu dizendo que vivo do passado e que estava revivendo algo morto. Só que estes métodos não morreram e muito menos enterrados estão.

Quando recebi a comunicação do Adriano Versiani da retirada do seu Blog do ar, imaginei acumulo de trabalho e que o blog estava lhe tomando tempo. Imaginei também que ele iria se fundir ao Ex Abrupto e fazerem um trabalho conjunto. Perguntei ao PG sobre o ocorrido e ele me responde com a atual postagem dando conta do ocorrido. Jamais imaginei pressão familiar. Tento entender as duas partes: A do Adriano sobre a sua liberdade de expressão e seu desejo de contribuir; a do familiar, zeloso pelo bom nome da firma e suas oportunidades de negócios, o quê exige dos representantes, da firma, um cauteloso distanciamento das  polêmicas da côrte. Principalmente se a côrte é cliente da firma.

Não estou de luto e nem desanimado, a morte do "Cidadão" dará mais vida ao cidadão que não morreu. O Adriano é a síntese do jovem unaiense: inteligente, apaixonado pela leitura, ético, responsável, apaixonado por esta terra, amável e amigo.  Levando em consideração o que li nos comentários do OPV e no Ex, o caro amigo Adriano se encontra em uma encruzilhada e nela, e ele não é e nem será o único, terá de optar pela jovem e promissora carreira em detrimento da publicação das convicções.

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