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terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Feliz 2011 à todos nós!!!

Como estive ausente de Unaí nestes dias, não pude confabular com os amigos sobre eleições municipais. Aliás, muitos amigos aqui no DF têm me questionado  de o por quê de eu morar aqui e votar em Unaí. Está aí minha resposta a estes questionamentos. Brasília não tem eleições municipais, não tem prefeito, não tem vereadores e o mais importante: não há disputas de famílias tradicionais, não há rivalidade bairrista. A grande tesão da política pra mim é a eleição municipal, foi através dela que todos nós nos educamos politicamente, é a mais próxima de nós. A eleição municipal só se equipara com a rivalidade de dois times de  futebol numa mesma cidade (tal qual Palmeirinha e Periperi, grande clássico!).

Nada mais efusivo do que uma disputa entre Tão x Delvito; sain't Clair x Zé Burrachudo; Adélio x plantador de feijão. Nada mais eletrizante do que estes diálogos num bar regados a um bom vinho. A eleição de deputado mexe com a cabeça da turma, mas a partir de uma visão municipal e o DF não tem esta tradição e um olhar municipal. Tenho dito a todos, se não for em Unaí pra mim a política não tem sentido, não voto, sempre justificaria. 
 
seria interessante mais conversas do PG com o homem do "torresminho", homem inteligente, matou a charada de cara. 

A todos os meus amigos visitante deste Blog, um feliz 2011, muita sorte e muito dinheiro no bolso pois o brasil e o mundo são capitalistas. Vale mais o que se tem e menos o que se é.
O analfabeto endinheirado é chamado de doutor e o doutor sem grana é tido como um otário. Vai entender...!!!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Chacina dos fiscais: Julgamento à vista

Destravou Por unanimidade, o STJ rejeitou, na semana passada, recurso que havia quase sete anos impedia a ida a júri dos acusados da chacina de Unaí (MG). Em janeiro de 2004, foram assassinados três fiscais e um motorista do Ministério do Trabalho. Vítima de emboscada, a equipe inspecionava fazendas da região suspeitas de manter trabalho escravo. Painel, FSP.

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

4 + 4 = - 10

Em postagem recente tive a oportunidade de afirmar que oito anos era muito para o plantador de  feijão. Com apenas um mandato ele teria saído nos braços do povo, com oito ele caminha para sair nos pés do mesmo. Prá não dizer, no bico do kichut. Dois mandatos consecutivos de prefeito é tarefa para políticos com uma identificação fundamentada na lealdade, na verdade,  no dialogo franco, saber o momento de recuar um passo e avançar dois. Não é o caso do nosso plantador de feijão. Ele manda, "prende e arrebenta".

O governo anterior, Zé Bráz, chegou ao seu final extremamente desgastado em seus oito anos, mas com uma diferença fundamental: o governo chegou fraco mas o prefeito chegou forte. Ou seja, a figura do Zé Bráz foi preservada pelo povo Unaíense; agora nem uma coisa nem outra, tudo se desmorona segundo o Blog Opinão e Ponto de Vista que tem dito alto e em bom tom que o Rei está nú.

Nestes seis anos de mandato o plantador de feijão cometeu muitos erros estratégicos, tanto no ambiente interno como no ambiente externo. No interno ele foi perdendo aliados em todas as esquinas dobradas, vide Frei Allan, Delvito e cia, Valdivino, e outros. Allan é um caso especial, acho que ele ficou parado na época do politeísmo quando estudava filosofia/teologia; seguia o deus-bobo e adorava o santo sem milagre. No ambiente externo, não conseguiu aproveitar as oportunidades e driblar as ameaças.

Dentre as oportunidades perdidas foram o bom momento da economia brasileira que Unaí não aproveitou; não soube usar, é este termo mesmo, usar os políticos com transito em Unaí: Toninho Andrade, Virgílio Guimarães, até mesmo o Jaime Martins. Todos estes políticos citados não teriam como fugir de ajudar Unaí, mesmo não gostando do prefeito seriam obrigados a apoiar os projetos do prefeito ou seriam desgastados perante a opinião pública da cidade. As ameaças que rondam sua cabeça é aquela que todos já sabem, não conseguirá cumprir uma única promessa de campanha. Todas elas caras para a população: Emprego e renda.

Se o plantador de feijão tivesse sabido transferir toda a sua competência roceira para a arte da política e da administração pública, o seu grupo iria reinar por longos anos: oito anos do plantador de feijão, oito do Banquinho, oito do Delvito, oito do Allan, sobrariam amplas possibilidades para o Valdivino e para o Alcides. Dentro do ambiente interno o que seria um ponto forte se transfomou em um ponto fraco. O uso da mídia. O Marketing é importantíssimo, se bem usado e bem dosado, o que temos visto foi o uso e abuso dos meios de comunicação da cidade, que de tão desmesurado está engolindo ao invés de "parir" algo novo. Nota zero para o secretário de comunicação ou algo similar.

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

O quê é mais fácil...

Uma coisa que tem me intrigado na mídia unaiense: o fotismo. Quando abro o jornal, pouco texto e tome fotos; quando acesso o unainet para me informar sobre determinados eventos, um textinho e tome fotos; quando pego uma publicação da CAPUL para me informar sobre suas estratégias, benefícios e assistências aos associados, um micro texto e tome fotos. Por que será? preguiça intelectual ou será mesmo um narcisismo descarado, ou inconsciente? 

Hoje quando abri o unainet vi uma chamada sobre a visita de uma turma acadêmica, pedagogia da FACTU, à usina de carvão e logo pensei: ôba! o meio acadêmico descobriu a usina e deverá ter produzido algo importante. Nada. Muitas fotos. Pensar não dá trabalho, o que dá trabalho é sistematizar este pensamento e trasformá-lo em linguagem escrita. Se o palco foi tão importante para as poses e o fotismo, não seria relevante a organização de um texto digno de uma faculdade e principalmente de um curso com vasto e lindíssimo arcabouço literário e intectual? 

Justiça seja feita, o unainet apenas deu link para a pseudo matéria no portal da FACTU. Em uma certa época um dos baluartes do meio acadêmico disse que antes tinhamos educadores, hoje temos professores; antes em nossas matas tínhamos lindos Jequetibás, hoje temos eucaliptos. O educador leva  uma vida para a formação e formava para a vida; o professor se forma em até 8 anos e não educa, vende hora/aula. O Jequetibá leva no mínimo 100 anos para seu forma adulta, o eucalipto em 5 anos está pronto. O Educador está para o Jequetibá assim como o professor está para o eucalipto. Infelizmente. Eu apena parafraseei o excelente BRANDÃO em Educador: vida e morte.    

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu tenho medo...!!!

Dizem que o medo é inerente ao ser humano, concordo, pois tenho os meus. Os Blogs Unaienses refletiram a eleição do Legislativo Municipal com uma ponta de decepção com o resultado onde foi "vencedor" o Ver. Hermes Martins, ex militante peemedebista, como diz a Claudia, e hoje de maneira "ex abrupto" pertence a base do governo. Se tivesse sido eleito o outro não seria a mesma coisa? Ou acham que ele seria oposição ao plantador de feijão e iria criar dificuldades ao executivo nos seus interesses naquela casa de leis? Nunca. Unaí foi salva de uma decepção ainda maior. 

Não adianta querermos apedreijar o plantador de feijão retirando as pedras de seu próprio embornal. Engraçado, nunca havia escrito esta palavra tão conhecida: embornal, é assim mesmo? Lembram-se do Severino Cavalcanti que foi içado ao poder pelas mãos da oposição? Caso idêntico seria a eleição do Paulo Arara, que iria deixar todos uma arara. 

Onde está meu medo. Tenho medo quando uma base aliada de um governo começa a criar problemas para este. Me valho da metáfora da vaca, do bezerro e do leite: de manhã o peão tira o leite normalmente, o leite esgota, aí ele coloca o bezerro para mamar novamente e o bezerro não encontrando leite começa a dar cabeçadas no úbere da vaca pra ela soltar mais leite. Será que estes pseudos rompimentos não são apenas uma orquestrada, por todos, "cabeçadas no úbere orçamentário" da prefeitura por mais "leite"? Criando dificuldades para vederem facilidades. 

Não alimento ilusões em trasformar os situacionistas em oposicionistas onde todos têm em mente os exemplos do Betinho e do Sr lá do Novo Horizonte que peitaram o plantador de feijão, perderam a eleição, ficaram à míngua e voltaram de rabos entre as pernas. Quando a base aliada se rebela, é hora da inteligência da oposição em desarmar a corrupção. Falo em tese, pois este caso em tela é interna corpore, pois é a eleição da casa dos legisladores, mas o executivo tem seus interesses nesta disputa. A verdadeira derrota deste grupo só virá pelas mãos do povo e nunca pela rebeldia de uns dois trânsfugas que se "rebelam" sabe Deus as suas causas.  

quanto ao Zé da Estrada, nenhuma novidade, ele jamais votaria contra o Hermes. O fato de seu nome figurar como candidato foi uma estratégia do grupo Hermista: se o Hermes fosse forçado a retirar sua candidatura na undécima hora eles teriam uma outra "estrada" para trilhar. No período eleitoral alguns próceres do PMDB unaiense diziam que a vida partidária do Zé da Estrada estava por um fio no partido, pois o Vereador seria expulso do mesmo. Taí uma coisa que ninguém acredita em Unaí. Existe um acordo tácito entre o partido e o vereador: deixa como está, pois nos precisamos mutuamente. Para o PMDB, o Zé é a certeza do cociente eleitoral  e para o Zé, é cômodo permanecer por lá sem ser incomodado. O resto é faz de conta.     

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Opinião e ponto de vista: O GRITO!

Quando foi lançado a idéia da reunião em Unaí para formação de um grupo de discussões políticas sobre nossa querida cidade, comecei a esboçar minhas primeiras palavras a serem ditas diante dos novos companheiros. Logo de início percebi que os filamentos de meus neurônios estavam empregnados por algo que eu ainda não sabia verbalizar: assim qu o JA3 me mandou o link de seu novo Blog, li sua postagem e logo percebi que algo de relevante estava surgindo em Unaí e de lá prá cá passei a prestar atenção em seu Blog.

Não me lembro mais se no primeiro ou segundo comentário que fiz em seu Blog eu tive a oportunidade de frizar que este espaço se tornaria em nosso "vereador sem salário" pela relevância das postagens ancoradas na força dos dados levantados. Existem mensagens que quando a recebemos nem percebemos o mensageiro, pelo seu impacto, contudenência e relevência. Assim está sendo o Opinião e Ponto de Vista, onde a criatura está superando o seu criador.

Como fato ilustrativo, quero revelar um fato ocorrido em Unaí na campanha municpal de 2004, acontecido com o candidato Afonsão do Garapa e seu coordenador, Carlos André. No decorrer da campanha percebi que o Afonsão estava passando por uma grande e positiva transformação comportamental e de conteúdo; em uma conversa que tive com ambos eu parabenizei o Carlos André pela forma em que ele estava condizindo a companha do dito candidato, nas mudanças percebidas na figura do Afonsão e coisa e tal. Para minha surpresa o Afonsão ficou uma fera com o seu coordenador e chegou a "demitir" o Carlos por está fazendo mudanças em seus conteúdos e na sua meneira de ser, ou seja, despersonalizando o "Afonsão" que todos conheciam. Moral da história: o candidato ficou com ciúmes do coordenador por estar aparecendo e recebendo elogios a mais do que o candidato.  

Então JA3, não fique com ciúmes de sua cria, ela é fundamental para Unaí, para a publicidade dos modus operandis desta administração e do que realmente acontece em Unaí.
Em postagem seguinte pretendo analisar as diferenças existentes entre o Ponto de Vistas, o Ex Abrupto e o UPT. Aguardem...!!!