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quinta-feira, 30 de junho de 2011

AI 5 Digital

Foi barrado temporariamente na Comissão de Ciencia e Tecnologia o nojento projeto do Dep. Tucano Azeredo. Parabéns aos bravos Deputados Brizola Neto e a Erondina.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Custo Brasil ou Lucro Brasil?

No modelo City, a Honda tem aqui um lucro "extra" de mais de R$15 mil, quase um terço do valor de venda do veículo
O jornalista Joel Silveira Leite prestou um imenso serviço ao jornalismo hoje, em sua coluna “Mundo em Movimento“, no UOL.

Escreveu o que centenas de jornalistas das editorias de economia não escrevem, às vezes nem por censura, mas pelo hábito de repetir, sem pensar, o que lhe dizem empresários, banqueiros e homens do “mercado”, como se fosse apenas transcrever ou propagandear o que estes falam.

Leite vai a um tema  sobre o qual muita gente sabe e quase ninguém escreve.
Que o preço dos automóveis no Brasil é mais alto – e um dos mais altos do mundo – não por uma carga tributária elevada apenas, ou dos encargos trabalhistas – mas porque as margens de lucro das montadoras é muito maior aqui do que em outras partes do planeta. Isto é, que o nome “custo Brasil” camufla, na verdade, outro: o “Lucro Brasil”.

Ele conta  que as montadoras no Brasil têm uma margem de lucro muito maior do que em outros países, citando uma pesquisa feita pelo banco de investimento Morgan Stanley, da Inglaterra, e diz que elas respondem por boa parte do lucro mundial das suas matrizes.

As editorias de economia da grande imprensa, quando decidem usar a reconhecida capacidade de suas dezenas de profissionais, desempenham um papel fundamental na informação da sociedade.

Exatamente o que tinha sido apontado aqui, recentemente, quando afirmamos que os lucros da Fiat aqui no Brasil (e na América Latina) haviam ajudado a empresa a pagar parte da dívida da Chrysler com os governos americano e canadense, pela injeção de dinheiro para que esta não falisse,  na crise de 2008.

Joel Leite usa um exemplo de um modelo da Honda que, sem considerar os impostos, dá a montadora um “lucro extra” (extra, porque sua margem de lucro “normal” já está embutida no preço de venda mexicano) de R$ 15.518,00 sobre os R$ 56.210,00 por que é vendido no Brasil, embora a versão vendida no México tenha muito mais equipamentos de segurança e acessórios.

“Será possível que a montadora tenha um lucro adicional de R$ 15,5 mil num carro desses? O que a Honda fala sobre isso? Nada. Consultada, a montadora apenas diz que a empresa “não fala sobre o assunto”. “

Mas o analista Adam Jonas, responsável pela pesquisa do Morgan Stanley fala, e diz que “no geral, a margem de lucro das montadoras no Brasil chega a ser três vezes maior que a de outros países”.

A reportagem de Joel Leite é a primeira de uma série que promete muita informação. Merecidamente, era a manchete de hoje de manhã no UOL.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Será possível!!!

Conversando com alguns amigos Anteristas neste final de semana, festa de São Pedro em Periperi, fiquei estarrecido com as análises do quadro político Unaiense feita por estes. Segundo estes interlocutores, o Branquinho só perde a eleição de 2012 para o Zé Braz. Assustado, exclamei: Zé Baz!!!???. De novo? Ponderei que o Sr Zé Braz não aceitaria mais ser candidato, pois está com idade avançada, há outros candidatos na oposição e que o nome dele está desgastado perante o eleitorado. Na avaliação deles o Zé terá entre 18 a 20 mil votos no embate direto com o Branquinho.

Para eles o Zé Braz só não aceitará ser candidato se o Branquinho não for candidato. Como está mais fácil o vento derrubar a serra do Mamoeiro do que o Branquinho desistir de sua candidatura, logo o Zé será seu oponente direto. Mas o Zé perdeu para este grupo a eleição passada? Perdeu pro Gaucho, mas não perderá para o seu vice; disse eles que boa parte dos anteristas votarão no Zé contra o Branquinho e deu como exmplo ele mesmo (um deles): "no meu ramo de atividade já conheço os modus operandi do Zé, sei quem ele colocará em cada área", voto nele. 

Não sei se estão escolhendo o adversário preferido ou se falam a verdade. Perguntei sobre o potencial do Delvito: desdenharam, dizendo que ganharâo de 2x1 e disse mais: o Delvito será chamado na "xinxa" pelo anastasia a pedido do Branquinho e duvidam que o Delvito vá contrariar o governador. Dão como certo um acordo entre o Delvito e o Branquinho. Fiquei zonzo com esta conversa e fui logo dormir. 

O caminhão começa a ser empurrado e as melancias procurarão suas acomodações na carroceria. Ou melhor: até o final de Setembro teremos um quadro mais previsível e a partir deste momento muitas conversas acontecerão e a maioria destas conversas não estarão a disposição de um simples mortal como eu, mas tentarei interpretar as cores das fumaças vinda dos castelos. 

Em relação minha dúvida sobre a possível candidatura do Zé Braz, chego em casa e acesso o Blog do Paulo Gilberto e leio algo neste sentido e começo a crer nesta possibilidade. Como dizem os experts em expertise, para dar um passo adiante é necessário dar dois atrás; então será a vez de Unaí regredir dois degraus para avançar um mais logo. Quando? eu lá sei!       

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Que Absurdo!!!

O Risco do Brasil é menor do que o Americano, ou seja, o risco de calote lá é maior do que o de cá. My God, prá onde vamos!!! É tudo culpa do "analfabeto" e da guerrilheira.

Como observa Octávio de Barros, diretor do Bradesco, uma das razões para este fato revolucionário é a crise americana.

Os ultra-neoliberais republicanos, leitores da urubóloga e discípulos do Farol de Alexandria, embarcaram numa política suicída de dar prioridade ao corte de gastos em prejuízo da criação de empregos.

Além disso, os republicanos querem limitar o teto de endividamento do Tesouro americano, o que pode tornar os EUA inadimplentes.

Isso explica uma parte da história.

A outra parte da história é o sucesso retumbante da política econômica do Nunca Dantes, aperfeiçoada pela JK de saias e a nova política do Banco Central.

Convém lembrar que, na eleição de 2002, o Padim Pade Cerra e o Farol de Alexandria anunciavam a “argentinização” do Brasil caso Lula se elegesse.

“Argentinização” era sinônimo de caos e aquilo que causava tanto medo na Regina Duarte.

Investir no Brasil hoje é menos arriscado do que investir nos EUA, porque o Brasil tem uma política econômica responsável e um crescimento econômico robusto e auto-sustentado.

Assim como o Datafolha que o PiG (*) ignorou, o PiG (*) terá muita dificuldade de noticiar este feito.

O Farol de Alexandria cortará os pulsos e o Padim Pade Cerra dirá que tudo se deve à obra que realizou na Prefeitura de São Paulo.

Bye-bye Cerra forever !

sábado, 11 de junho de 2011

Ué, melhorou?


A pesquisa Datafolha, que avaliou a repercussão da recente cobertura midiática sobre inflação e sobre o ex-ministro Palocci, serve mais para avaliar o poder de convencimento da grande mídia do que para avaliar o governo Dilma Rousseff. E os dados não são nada animadores para aqueles que sempre exerceram o coronelismo midiático, isto é, a capacidade de destruir ou elevar um político.

A grande mídia brasileira criou o maior forfé com dois temas nos últimos meses: inflação e Palocci. Mas esses dois temas não são tão interessantes para o público, que conhece a oposição e também a grande mídia. No caso da inflação, foi uma crise fabricada, visto que não houve qualquer mudança dentro das expectativas governamentais. A do Palocci também não surtiu efeito. Matéria da Folha mostra a dificuldade da mídia de abalar o governo Dilma.

Veja só:pesquisa Datafolha realizada nos dias 9 e 10 de junho mostra que 49% dos entrevistados consideram Dilma como ótima ou boa. No último levantamento, de março, eram 47%. Ué, melhorou?

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Oposição que gosta de perder!

Durante o Governo LULA a oposição tinha como certo que o sucessor do LULA seria o Zé Dirceu, e estavam certos; caíram de pau nele até sua saída do governo. Com esta carta derrubada, miraram no proxímo possível candidato, Palocci, até derrubá-lo também. Com estes dois fortes candidatos fora da disputa presidencial de 2010, focaram na Dilma e encontraram um paredão intransponível. Para a sucessão do LULA, as oposições fizeram uma seleção natural dentro do PT que o próprio partido teria dificuldade de selecionar o melhor candidato para a sucessão. Pronto, as oposições fizeram o trabalho para o PT e dando uma união à candidata Dilma em que os dois anteriores não teriam. 

No governo DILMA está se repetindo a mesma estratégia: Derrubaram de novo o Palocci e sem resistência do PT. Por que? O PT era o principal interessado na saída do Palocci do Governo. E outra, o Palocci é mais do mercado do que do PT e desta vez o problema era eminentemente particular, pessoal e não partidário. O PT simplesmente disse ao Palocci: chega, basta, vá cuidar de sua vida lá fora! 

A dita seleção natural de novo se desenha dentro do PT para a sucessão da DILMA e escudado pela oposição: baleiam um possível candidato (que o PT não quer e fosse obrigado a engolir) e promove uma das mais bela renovação dentro do PT: GLEISI HOFFMANN. Jovem, bonita, competente, militante e cem por cento petista. Ela não é Palocci. No PT é assim, cai um, surgem vinte e melhores do que o avariado.     

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Brasil sem miséria.


 Por Tânia Monteiro / BRASÍLIA - O Estado de S. Paulo.

Ao apresentar hoje o programa Brasil sem Miséria ao País, a presidente Dilma Rousseff vai anunciar a meta de incluir mais 800 mil famílias no Programa Bolsa Família até dezembro de 2013. O governo também vai criar a Bolsa Verde, que pagará R$ 2.400 por família, em quatro parcelas de R$ 600, para tornar a terra onde vive produtiva.

O programa prevê ainda investimento em saneamento básico nos moldes do Luz para Todos - que tem como meta universalizar o fornecimento de energia elétrica no País. O Brasil sem Miséria relançará o Água para Todos, projeto da carteira de investimentos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).
(...)
Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, Tereza Campello, 16,26 milhões de pessoas permanecem em situação de extrema pobreza - a maioria (59%) na Região Nordeste. São consideradas extremamente pobres famílias com renda de até R$ 70 mensais por pessoa.

Campo. A Bolsa Verde faz parte da estratégia de inclusão social de famílias do meio rural. Na reunião de ontem, integrantes do governo disseram aos parlamentares que uma em cada quatro pessoas que moram no campo vivem em situação de extrema pobreza. Dos 190 milhões de brasileiros, 30 milhões vivem em área rural e 25% dessa população - cerca de 7,5 milhões de pessoas - estão em situação de miséria. O projeto de inclusão produtiva rural prevê ainda a distribuição de sementes e mudas, repasse de tecnologias e financiamento para produção.

Campello disse que o governo quer capacitar a população do campo e, ao mesmo tempo, promover aumento da produção e fazer com que os novos microprodutores rurais tenham acesso ao mercado, além de produzirem para seu próprio consumo. O Executivo informou aos parlamentes que pretende oferecer ainda acompanhamento às famílias carentes.

Pelos levantamentos do governo, 48,4% dos domicílios rurais em extrema pobreza não estão ligados à rede geral de distribuição de água e não têm poço ou nascente nas propriedades. Outro dado apresentado informou que 53,3% dos domicílios não estão ligados à rede geral de esgoto pluvial ou fossa séptica.

Profissão. Dentro das medidas de qualificação profissional, o governo promete reforçar os programas de alfabetização. Das 16,2 milhões de pessoas extremamente pobres, 25,8% com 15 anos ou mais são analfabetas. Segundo a ministra do Desenvolvimento Social, haverá ainda um incremento nos programas de economia solidária, na concessão de microcrédito e na promoção de microempreendedores individuais.

"Essa profissionalização tem de ser para valer. Temos de ir pesado na qualificação", disse a presidente Dilma, interferindo na apresentação da ministra, para responder a um parlamentar que ponderou que não adiantava dar "um cursinho de cem horas" e achar que o cidadão aprendeu alguma coisa para usar esse aprendizado no trabalho.