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quinta-feira, 21 de abril de 2011

Globo coloca Aécio no paredão

Por: José Augusto

A Globo, depois de perder a eleição com José Serra (PSDB/SP), parece insatisfeita com o desempenho do Aécio Neves (PSDB/MG) como candidato do PIG (imprensa golpista) em 2014.

Já pensou quantas "bolinhas de papel" a Globo terá que inventar, com um Aécio candidato?

Após dar um enorme espaço no Jornal Nacional para seu discurso insosso no Senado, parece que a Globo resolveu enquadrar o demo-tucano mineiro, pelo seu desempenho mais para "Paris Hilton" do que para um presidenciável das elites conservadoras.

No domingo, durante o dia, o assunto "bombou" em blogs como este, e nas redes sociais da internet.

Só restou ao programa Fantástico aplicar ao tucano o castigo de levar ao ar, em matéria de mais de 2 minutos tratando do assunto bafômetro (video aqui). Deu amplo espaço às notas explicativas da assessoria do senador demo-tucano, mas noticiou o fato dele ter se recusado a fazer o teste do bafômetro, e de ter a carteira apreendida.

Para o telespectador, quanto mais explica, mais complica a situação, principalmente quando a explicação vem de notas de assessores, demonstrando falta de coragem do homem público para encarar o telespectador olho no olho.

Na terça-feira, o jornal das Organizações Globo para o "povão" do Rio (que FHC quer distância), foi implacável:



Parece que a cotação de Geraldo Alckmin (PSDB/SP) para presidenciável do PIG subiu nas Organizações Globo. Com seu jeitão de membro da Opus Dei, dá menos trabalho para vender o peixe aos conservadores que a Globo sonha ser 44 milhões de eleitores que votarem em Serra.

UPT: Sobre as desculpas em relação as autuações no RJ está escrito pelos policiais duas autuações: uma sobre carteira vencida e a segunda sobre dirigir embriagado/drogado.

Uma dúvida ronda a curiosidade dos curiosos: se a CNH do Aécio foi emitida em 31/05/2010, como poderia estar vencida? a emissão foi de uma segunda via? ele estava de posse da antiga? para consultar o Detran MG clique aqui.  Entre com o CPF dele: 667 289 837-91 (disponível no Google); DN: 10/03/1960, marque nova/intermediária e pesquise.

sábado, 16 de abril de 2011

A morte que dá vida.

Na guerra pela  audiência nas TVs brasileiras a Record tirou o GUGU do SBT e este canal, do BAÚ, retirou também um grande grupo de personalidades da Record. Dentre este grupo perdido pela TV do bispo, estava o novelista Tiago Santiago que viu nesta disputa a grande oportunidade de encaixar na grade do SBT uma novela bomba: AMOR E REVOLUÇÃO. A novela está no ar e retrata par e passo, personagens com nomes reais,   todo o fatos tenebrosos da era de chumbo. Com apenas uma semana da novela no ar, os reacionários da política brasileira e os torturadores de plantão estão coletando assinaturas para retirar do ar a referida obra.

Em alguns posts anteriores usei a ditadura para ilustrar alguns pontos de vistas e alguém me repreendeu dizendo que vivo do passado e que estava revivendo algo morto. Só que estes métodos não morreram e muito menos enterrados estão.

Quando recebi a comunicação do Adriano Versiani da retirada do seu Blog do ar, imaginei acumulo de trabalho e que o blog estava lhe tomando tempo. Imaginei também que ele iria se fundir ao Ex Abrupto e fazerem um trabalho conjunto. Perguntei ao PG sobre o ocorrido e ele me responde com a atual postagem dando conta do ocorrido. Jamais imaginei pressão familiar. Tento entender as duas partes: A do Adriano sobre a sua liberdade de expressão e seu desejo de contribuir; a do familiar, zeloso pelo bom nome da firma e suas oportunidades de negócios, o quê exige dos representantes, da firma, um cauteloso distanciamento das  polêmicas da côrte. Principalmente se a côrte é cliente da firma.

Não estou de luto e nem desanimado, a morte do "Cidadão" dará mais vida ao cidadão que não morreu. O Adriano é a síntese do jovem unaiense: inteligente, apaixonado pela leitura, ético, responsável, apaixonado por esta terra, amável e amigo.  Levando em consideração o que li nos comentários do OPV e no Ex, o caro amigo Adriano se encontra em uma encruzilhada e nela, e ele não é e nem será o único, terá de optar pela jovem e promissora carreira em detrimento da publicação das convicções.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Mudança nas coligações: um alerta e uma ideia


O Congresso Nacional iniciou a discussão da reforma política. A comissão que analisa a matéria no Senado Federal tem discutido várias medidas. Uma das mais relevantes, sem dúvida, é o tema das coligações eleitorais. Tanto em eleições proporcionais (deputados e vereadores), quanto majoritárias (prefeitos, governadores, senadores e presidente), as coligações eleitorais são um dos motores da política. Seus contornos definem como os partidos se apresentam para a sociedade.

As atuais regras, entretanto, contribuem apenas para desconstituir o perfil ideológico dos partidos e distorcer a vontade do eleitor. No que se refere às eleições proporcionais, as regras hoje violentam a vontade do eleitor, fazendo com que alguém vote em um partido e eleja candidato de outro. Já as alianças majoritárias são feitas basicamente com o intuito de aumentar o tempo de televisão dos candidatos, gerando negociações pouco republicanas em um espaço no qual deveria reinar o debate programático. A comissão do Senado que está discutindo a matéria aprovou o fim das coligações para eleições proporcionais. Significa que, se a matéria virar lei, o voto do eleitor a um deputado de um partido não mais ajudará a eleger um deputado de outro partido.

Na última eleição, o caso mais famoso foi o do deputado Tiririca (PR-SP). Com a sua votação, ele ajudou a eleger deputados do PT e do PCdoB. Certamente isso não estava nos cálculos de quem escolheu elegê-lo, produzindo uma distorção da vontade do eleitor. A mudança na legislação não acaba com a figura do puxador de votos, apenas restringe esse fenômeno para dentro de um mesmo partido. Ou seja, um puxador de votos do PSDB elegerá apenas parlamentares do PSDB, o deputado Tiririca ajudaria exclusivamente deputados do PR, e assim por diante.

A medida é, sem dúvida, positiva, acaba com a manipulação da vontade do eleitor e obriga os partidos a reforçarem sua identidade programática, tão diluída por coligações muitas vezes feitas por razões oportunistas. Entretanto, como todas as mudanças em sistemas eleitorais, há riscos que essa medida, se não for acompanhada de alguns cuidados, produza efeitos não desejados e imprevistos. Por isso é necessário fazer um alerta sobre a mudança na forma como ela foi aprovada.

Dez estados brasileiros (Tocantins, Sergipe, Roraima, Rondônia, Amazonas, Amapá, Rio Grande do Norte, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Acre) e o Distrito Federal elegem apenas oito deputados federais. Nesses distritos, em função das regras eleitorais brasileiras, o quociente eleitoral é proporcionalmente muito alto. Ou seja, um partido — ou atualmente uma coligação — precisa de 12,5% dos votos para que possa estar apto a eleger pelo menos um deputado. Em São Paulo é necessário apenas 1,4% dos votos.

Concretamente, se o voto for pulverizado em vários partidos e apenas um ou dois obtiverem mais de 12,5 % dos votos, esses partidos poderão obter todas as cadeiras em disputa. Tomando as últimas eleições como exemplo, em seis dos 11 distritos, mais da metade dos eleitores teriam votado em partidos que não elegeriam nenhum deputado. Em quatro estados e no Distrito Federal apenas dois partidos elegeriam todos os deputados. Em Roraima, os oito deputados eleitos seriam peemedebistas, mesmo tendo aquele partido obtido apenas 24,08% dos votos.

No caso do Distrito Federal, os oito eleitos seriam do PT e do PDT, que somaram 46,66% dos votos. Ou seja, a bancada de oposição ao governador não teria nenhum deputado federal.  Uma solução para esse problema seria alterar a regra matemática de distribuição de cadeiras, permitindo que todos os partidos possam participar das sobras de votos. Mas, se fica clara a importância de se alterar as regras para coligações proporcionais, pouco se fala das coligações para a eleição majoritária. É claro que ninguém pode ser a favor de extingui-las. Afinal, as alianças nesse tipo de eleição são naturais e saudáveis para a governabilidade. Entretanto, como já dito acima, a forma como elas estão disciplinadas hoje faz com que o motor dessas alianças seja o aumento do tempo de televisão do candidato.

Em 2009, o Poder Executivo enviou ao Congresso Nacional o Projeto de Lei (PL) nº 4637/2009, que propõe uma mudança nas regras das coligações em eleições majoritárias. Pela proposta, o tempo de TV não seria mais a soma dos tempos de TV dos partidos das coligações, mas sim o tempo destinado ao maior partido da coligação. Dessa forma, de nada adiantaria aos partidos buscarem legendas menores com o intuito de aumentar o tempo do candidato. Isso mudaria completamente a lógica por trás das alianças majoritárias e estimularia coligações feitas em bases programáticas.

Assim, não se sabe qual será o alcance das mudanças propostas pelo Congresso. Mas, se houver uma importante reforma no sistema de coligações, e essa reforma for realizada com a atenção para não produzir efeitos indesejados, certamente terá sido dado um passo importante para o aperfeiçoamento do sistema político.

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Agrobusiness

A lavoura de cana de açucar avança sobre o noroeste mineiro, impulsionada pelos preços das commodities açucar e etanol. Como na região não há usinas de fafricação de açucar e alcool é bem provável que municípios como Brazilândia, Arinos, Buritis e Paracatu saiam à frente de Unaí e instalem usinas em seus municípios deixando a "pricesinha" de fora desta monumental oportunidade de gerar riquesas, empregos e rendas para o município e seu povo. 

É hora dos empresários unaienses se unirem na formação de um robusto consócio econômico para atuar no setor energético e do açucar. Terras produtivas Unaí tem, dinheiro o governo empresta, falta apenas visão empresarial; como os produtores de Unaí batem no peito ao falarem do potencial do Agrobusiness local, não podem agora verem o cavalo passar encilhado e não montarem. Senão os produtores de cana de Unaí vão ver seus produtos serem processados no pequeno município de Brazilândia.

É chegado o momento dos nossos potentosos gestores (executivos) da Secretaria Municipal de Agricultura (Nego Rocha, Manoel, Alcídes, Bia, Couto, Zé Goiáz) reunir o setor e viabilizar e aproveitar esta vantagem competitiva colocada ao setor rural do Noroeste Mineiro. É ver pra crer! Vejam a notícia (oportunidade) publicada pela FSP de hoje, 07/04/11.
 
"A presidente Dilma Rousseff determinou uma série de ações para conter a alta de preços do etanol e evitar desabastecimento do produto.

Dentre elas, a transferência à ANP (Agência Nacional do Petróleo) do controle da cadeia produtiva do etanol, que receberá o mesmo tratamento do setor de petróleo.
Também decidiu reduzir a mistura do álcool na gasolina, mas não foi definida de quanto será a diminuição.

O pacote inclui mais recursos do governo, via Banco do Brasil e BNDES, para renovação do canavial, formação de estoques e, sobretudo, construção de novas usinas."