UPT: No Brasil tem muitos palpiteiros, más poucos com embasamentos técnicos. Dói nos ouvidos quando ouvimos na TV os apresentadores dizerem que "a inflação subiu 3%. Foi de 4% no ano X, para 7% no ano XX". Quando a elevação foi de 3 pontos percentuais. Bem diferente de tês (3%) por cento. Nesta postagem copiada do Blog do Gadelha ele desvenda uma questão estatistica importante.
Até hoje os institutos de pesquisa não sabem explicar o que é “margem de erro” e muito menos o que é “tecnicamente empatados”. Chegam a ser bisonhas as declarações atribuídas ao Datafolha de que não seria correto falar em empate técnico por que isso só ocorreria nos limites máximo (Dilma) e mínimo (Serra). Ora, há ou não há empate técnico, não importa se são ou não nos extremos. A questão é outra. Com 2.623 entrevistas, a margem de erro, com uma casa decimal, é de 1,9%, não 2,0%, como foi divulgado. E isso ocorre na faixa dos 50%. Na faixa dos 32% de Serra, a margem é 1,8% e na faixa de Dilma a margem é de 1,7%. Assim teríamos a variação de Dilma entre 26,3% e 29,7% e a variação de Serra entre 30,2% e 33,8%. Portanto, tecnicamente falando, não haveria empate dentro dessa pesquisa. Mas isso refere-se a pesquisa realizada entre os dias 25 e 26 de fevereiro, com intervalo de confiança de 95%. Hoje, arrisco dizer que já há empate técnico e que breve Dilma estará ultrapassando Serra. Até lá esperamos que os institutos não estejam tecnicamente empacados no item informação.
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