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sábado, 21 de agosto de 2010

Lula, Dilma, Serra, Drummond, Spilberg e Unaí.

Toda a crítica política está caindo de pau em cima do Serra pelas estratégias traçadas em sua campanha e principalmente pelos seus primeiros programas de TV. Coitado, ele não tem culpa. Seu programa não está ruim, é que não tem como fazer melhor. O diabo é que tem uma pedra em seu caminho, em seu caminho tem uma pedra chamada Lula. Serra seria hoje um candidato fortíssimo se ainda estivéssemos no velho paradigma político; os erros dos Demostucanos foram cometidos ao longo dos mandatos do Lula e não agora na campanha. O Brasil foi mudando, mudando e os oposicionistas continuaram com os mesmos discursos, semearam preconceitos, ameaçaram surrar o Lula em praça pública, não reconheceram os avanços do governo petista. Só que o povo reconhece e apoia.

Já foi dito por muitos que uma campanha política deve encantar o eleitor, sonhar e fazer sonhar. As nossas vicissitudes são embaladas por três eixos: o micro, o meso e o macro. O candidato, e a campanha deve arrebatar a mim, minha família e toda palmeirinha (para os demais leitores, palmeirinha é um distrito do município de Unaí, onde nasci). Os sonhos do século XXI muitas das vezes são necessários efeitos especiais para sua melhor visualização. Stiven Spilberg embala os sonhos através destes recursos da computação gráfica; Só que exitsem diferenças entre os sonhos artísticos e os sonhos políticos em uma campanha eleitoral. A plausibilidade. O povo deve perceber que o sonho político é possível e sustentável; o artistico não precisa desta prova.

Em Unaí, a oposição ao plantador de feijão comete os mesmos erros cometidos pela oposição em nível nacional. Em 2004 a então oposição vendeu um sonho e venceu; em 2008 a continuidade do sonho mais a máquina garantiu a reeleição. Hoje a atual oposição não reciclou seu discurso, não vê uma nova Unaí, um novo povo, um novo paradigma. Sustentam que o Branquinho perde pra sí mesmo, por ser "arrogante, guarupeiro e sem carisma." Só que a situação está melhor posicionada no novo paradigma do que a oposição; paradoxalmente, a situação tem como líder um plantador de feijão e quem tem um olhar roceiro é a opoisição.

Para mim o adversário dos sonhos do Branquinho é o Delvito. Ninguém em Unaí encarna o velho melhor do que ele, Delvito. É só ver os seus discursos e métodos ao longo de seu mandato. Não acredito na candidatura do Valdivino pelo PMDB, aliás, o Valdivino muda mais de partido do que de calça. O PMDB de Unaí tem um núcleo duro (Nininha, Romualdo, Betinho) que na hora "H" o transformará em um novo Zé da Estrada na sucessão municipal. Infelizmente a oposição unaiense, de maneira inconciente, tem uma visão de "casa grande," só que as "senzalas" estão vazias...

O Poder Legislativo deveria ser um laboratório de sonhos factíveis; os Veradores deveriam trabalhar em sintonia com a sociedade organizada na busca de novas fontes de receitas: empregos, diversão, cultura. Se perguntarmos a um dos nossos Vereadores sobre um grande projeto unaiense levando em consideração nossos recursos naturais é bem provável que seu olhar fitará o nada e sua resposta será do tipo: Unaí não tem minério de ferro, não tem ouro, não tem diamante, as fontes de calcário estão exaurindo, o barro para fazer telhas e tijolos o meio ambiente está travando, não temos mais arêia... tá difícil, não sei! Unaí têm vereadores fracos, com assessorias fracas. Então não se pode exigir grandes resultados. Caminhamos para o caos! Falta-nos um grande líder, um sonhador, um visionário que nos levem a olhor para fora do quadrado, e nós, diante um dos outros, de boca aberta e murmurando... "como não pensei nisto antes...!!!" Acordem, viva Unaí!


2 comentários:

Anônimo disse...

É verdade que LULA tem duas aposentadorias, uma por invalides e outra como deputado? E que aumentou o tempo de contribuição para a mesma dos professores, alegando que isso é privilegio? por favor me responda;

Anônimo disse...

Lula pe deus, pode deixar roubar, roubar e ter quantas aposentadorias quiser que ninguem vai encher o saco dele.