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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reforma política.

O Congresso Nacional debruça-se sobre a tão decantada reforma do nosso sistema eleitoral. No início de todas as legislaturas o tema vêm a baila e morre em seu nascedouro por falta de consenso. Este ano parece que alguma mudança acontecerá devido o empenho do governo e dos maiores partidos brasileiros. O PT e PMDB estão em lados opostos, cada um com projetos diametralmente diferentes na forma e no conteúdo. Os partidos médios e nanicos serão os grandes perdedores em qualquer um dos projetos a ser escolhido. 

O projeto do PMDB acaba com o voto proporcional, coeficiente eleitoral, e estabelece o voto majoritário para deputados Estaduais, Federais e Vereadores por meio do voto distrital. Para ficar exemplificadamente em Unaí, o município seria repartido em distritos (Garapa, Palmeirinha, Ruralminas, cidade, Boavista e Chapada) e seria eleito Vereador aquele que obtivesse maior votação em seu Distrito. E por conseguinte, acabaria com as coligações para Vereadores, porque o voto de um candidato não se somará aos dos demais candidatos e as coligações têm este objetivo somatório.

O projeto do PT também acaba com as coligações mas mantém o coefiente eleitoral, institui o voto em lista fechada e o financiamento público das campanhas. De acordo este projeto os partidos escolhem uma lista preordenada e com lugares fixos dos candidatos na referida lista; se a votação final desta lista eleger cinco candidatos, garante vagas os candidatos de posição um ao cinco. O sexto da lista será o primeiro suplente. O projeto acaba com o financiamento particular das campanhas, onde do ponto de vista financeiro todos os candidatos estariam, em tese, alinhados em condições de igualdade e se diferenciando na essencia: projetos, propostas e o apelo partidário. 

Vale ressaltar que nenhuma das propostas encontram maioria constitucional para sua aprovação. Todas são draconianas com os pequenos partidos que tenderiam ao desaparecimento do cenário eleitoral. O DIAP fez um levantamento do resultado das eleições de 2010 sob a ótica da proposta do PMDB e concluiu que os três maiores partidos, PT, PMDB e PSDB, seriam os beneficiados; PT iria para em torno de 100 deputados, elegeu 88; PMDB iria para algo como 88, elegeu 77 e PSDB daria também outro salto. Estes aumentos desta bancadas sairiam dos pequenos e médios partidos. Daí dá para concluir que está difícil termos uma nova legislação eleitoral que é consenso, precisa de ser mudada, o difícil é encontrar um ponto que agrade a todos os partidos. Poderemos ter de tudo, inclusive nada.

Nota: O Oráculo de Delfos me acalma um pouco, confesso que estou puto. Veja vc também.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Branquinho se posiciona para 2012.

Prezado Geni,

Há muitos anos, busco com lealdade e determinação, a condição de candidato a Prefeito de Unaí. Pelo que tudo indica, dessa vez sou um dos primeiros na fila do meu grupo, mas com humildade reconheço que tenho muito a caminhar até ser consagrado candidato pelos meus companheiros. Se isso acontecer, serei um defensor intransigente dos princípios éticos e morais que norteiam a administração “Antério e Branquinho”, dando continuidade (sem continuísmo) aos trabalhos de infraestrutura do nosso município, consolidando de vez a nossa posição de Centro Regional do Noroeste de Minas.

Vejo com seriedade e muito interesse as suas colocações e os comentários de algumas lideranças que se mostram preparadas para as discussões políticas e administrativas, visando o bem coletivo da nossa população.

É com tristeza e certa indignação que vejo algumas pessoas se desviarem do foco construtivo para manifestações impróprias, pessoais, raivosas e mal criadas, para gratuitamente ofender pessoas que foram eleitas pelo voto livre e sagrado nas eleições de 2008.

Quanto à nossa oposição partidária, sempre respeitamos e procuramos a melhor convivência possível, convictos de que na Prefeitura estamos apenas de passagem e de que nesse tempo não faremos tudo, mas temos o dever de fazer o máximo que pudermos, pautando sempre pelos princípios da moralidade e da impessoalidade.

Espero, sinceramente, que o debate para 2012 seja limpo, construtivo e carregado de desprendimentos pessoais. A nossa oposição tem nomes fortes e preparados para civilizadamente discutir os melhores caminhos para a nossa gente.

De minha parte me alegro com o surgimento de novas lideranças e de lideranças jovens, que certamente gostariam de promover rodadas de discussões dos nossos problemas e do crescimento socioeconômico de Unaí. As discussões nos meios produtivos, associativos, políticos e acadêmicos poderiam contribuir muito para a melhoria da qualidade de vida da nossa gente.

Estou pronto para o debate e para dar a minha contribuição no processo, basta criarmos as oportunidades. Espero a compreensão de todos e reafirmo minha admiração e o meu respeito à sua conduta firme e democrática como militante do Partido dos Trabalhadores.
JOSÉ GOMES BRANQUINHO

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Caçador tem seu dia de caça.

O último ano do mandato do Sr Zé Braz como prefeito foi absolutamente cercado pelo grupo do plantador de feijão que desenvolveu uma oposição viríl e destruidoura. Seus números na câmara de Vereadores eram insuficiente para tal tarefa, coube entâo a cooptação de vereadores da situação para formar uma base sólida com vista à possibilidade futura de poder, que veio a se confirmar na eleição seguinte. Um destes cooptados foi o hoje presidente da Câmara, Hérmes Martins.

Como disse com outras palavras, o OPV, que nada melhor do que um dia atraz do outro e hoje o outrora caçador virou caça e na mesma moeda: É tungado pela sua própria base eleita em 2008. Se a correlação de forças no legislativo se mantiver até o ano de 2012 o sr prefeito não terá números para aprovar suas contas e por tabela engrossará a fileira do ficha limpa/suja. 

O Vereador Zé da Estrada está sendo o "adubo na lavoura" desta administração e como o adubo tem o petróleo como matéria prima e este está caro em função da críse política no mundo Árabe, podemos concluir que este "adubo" está custando muito ao plantador de feijão. Ou ao erário municipal? A situação belingerante do Zé da Estrada no PMDB é que vai sustentar o prefeito no poder até o final de seu mandato. 

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Identidade Cultural.

Os amigos leitores deste Blog têm reclamado pela falta de postagem nos últimos dias. Confesso que não é fácil escrever todos os dias, ter sempre um assunto novo e relevante para levar ao ar. Existe um momento de baixa produção, de reflexão, de consolidação de novos posicionamentos e muitas das vezes de profunda falta de assunto relevante.

Como vocês podem observar, este Blog não é descritivo e nem narrativo. Ele tenta ser dissertativo. Digo isto não por uma questão de preferência por este discurso mas por não estar inserido cotidianamente no "olho do furacão" como está o OPV que tem elementos para descrever e narrar. Segundo Figueiredo em "A redação pelo parágrafo" a dissertação expressa uma tese que pode ser expositiva ou argumentativa. É o que tento fazer, expor e/ou argumentar.

Há dias que estou com uma postagem engatilhada mas tem me faltado bons argumentos, ou dados, para seu desenvolvimento. A IDENTIDADE CULTURAL DE UNAÍ. Algumas cidades  têm hábitos e costumes intrínsecos, característicos e exclusivos de seu povo. Seja nas festas religiosas e pagãs, na culinária, nas artes.... Não vale dizer que nossa identidade está no agronegócio, pois não fazemos melhor do que ninguém. Não somos melhor do que Patos de Minas com a festa do milho; não somos melhor do que Ribeirão Preto com sua Agrishow; não fazemos melhor do que Uberaba com a cultura Zebuína. Nós apenas temos boas terras e plantamos e colhemos e nada mais além de Cabeceira Grande.

Como não consegui desenvolver e identificar a contento a Identidade Cultural de Unaí vou pedir ajuda aos "universitários" do opinião e Ponto de Vista, JA3; ao Ex Abrupto, Paulo Gilberto; ao Raízes, Alda e ao Cidadão Impolido, Adriano Versiani que se for do interesse de seus leitores que nos brindassem com suas opiniões e sugestões para algo, fundamentado na tradição, que pudessem vir a ser esta nossa identidade. De posse deste algo representativo de nosso povo, o restante o Marketing e a inteligência de nossos políticos resolveria. Ou não?

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Projeto natureza limpa

Quando tive a oportunidade de conhecer o projeto da usina de carvão oriundo do lixo doméstico em Unaí, perguntei ao seus idealizadores sobre a participação e o incentivo da prefeitura de Unaí e fiquei abismado com a resposta do Mário, responsável pela implantação do projeto. Um projeto pioneiro e de grande relevância para a sociedade, deveria ter de pronto o engajamento do poder público municipal, pois se trata de um problema eminentemente  municipal.

Vejo que o Mário tem recebido delegações de vários municípios brasileiro para conhecerem em loco o projeto em funcionamento em nossa cidade. Se o projeto não teve o apoio dos políticos atualmente no poder, não deveriam agora tentar tirar proveito quando ele se torna realidade. Tenho certeza que o projeto é viável e autosustentável não, portanto, precisando de subvenções do orçamento público. 

Tenho recebido críticas por me referir ao sr prefeito como "plantador de feijão", aí está a justificativa. Um projeto desta envergadura e pioneirismo deveria ter recebido o apoio intusiasmado do líder máximo do executivo municipal desde seu nascedouro,  é como disse a Sra Alda (Raízes) "Unaí  merece um olhar mais demorado" sobre a problemática urbana de nossa querida cidade.     

Foto do Unainet.

O omi quer ensinar...