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sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A Industrialização do Noroeste

por Marco Aurélio Pereira *

Comentário UPT - Vale a pena ler este artigo do Marco Aurélio Pereira publicado no Unaínet e que vem de encontro ao que tenho debatido aqui no UPT e que estou com uma série de entrevistas engatilhadas nesta direção. Devemos somar esforços no sentido do desenvolvimento da região e de Unaí em particular. As cabeças pensantes(?) da atual administração de Unaí têm de sair da toca e discutir com a sociedade estes temas estratégicos para Unaí e região.

Ver Artigo original no link: http://www.unainet.com.br/artigo_marco_aurelio_pereira_outubro_2009.php

Unaí, 14 de outubro de 2009 - Um tema recorrente e salutar discutido pelos unaienses e todos os noroestinos, seria a possibilidade e a necessidade de alavancar a economia dos municípios do Noroeste de Minas através de sua industrialização, o que geraria a criação de empregos diretos e indiretos e por conseqüência a distribuição de renda para nossa população.

Ocorre que, para que possamos tornar viável este anseio de toda essa importante região, alguns pontos devemos analisar e ficar atento.

Inicialmente cumpre ressaltar, que o Noroeste de Minas, os municípios de Unaí e Buritis, fazem divisa com municípios goianos Cristalina e Formosa e ainda tem proximidade com o Distrito Federal (Brasília), que tem em sua legislação tributária alíquotas inferiores às praticadas no Estado de Minas Gerais.

A importância desse apontamento deve-se pela legislação estadual diferenciada tanto do Estado de Goiás, quanto do Distrito Federal, fator que é preponderante na instalação de um complexo industrial em nossa região, intitulada por alguns de “guerra fiscal”.

Outros pontos técnicos ainda são de extrema importância na definição por parte das empresas e/ou empresários, na escolha deste ou daquele município para iniciar suas atividades industriais, senão vejamos:

Infraestrutura em transportes: o noroeste especificamente é “cortado” por boas rodovias em condições de trafegabilidade – tanto estaduais como as federais - capazes possibilitar um escoamento eficiente de suas safras, cumpre destacar que o plano do governo estadual de asfaltamento das rodovias estaduais – o festejado PROACESSO - ligando todo município mineiro a capital do estado - melhoraria a estrutura viária já existente, havendo deslocamento das safras com um custo competitivo.

Outro fator fundamental, seria a matéria prima, onde na vocação agropecuária da região temos em abundância: (a carne, o leite, a soja, o milho, o algodão) dentre outros, que dariam suporte a produção industrial, e criando uma cadeia produtiva sem precedentes nesta região.

A energia, também é elencada como de suma importância para a viabilidade e/ou implantação de uma indústria, neste caso com a construção da Hidrelétrica de Queimados, em um consórcio realizado entre a CEMIG e CEB, viabilizou o aumento e/ou geração de energia no noroeste, somados ao investimentos nas linhas de transmissão também realizados;

Quanto à mão de obra qualificada, já vem sendo esta preparada e disponibilizada nas cidades noroestinas, pois há mais de uma décadas foram instaladas faculdades, a exemplo dos municípios de Unaí, Paracatu, etc, disponibilizando o profissionais necessário a esta demanda.

E por último, outro ponto clássico para o surgimento das indústrias temos o mercado consumidor, que com o mundo globalização, devemos pensar não só em uma região mas até na possível exportação dos produtos que serão aqui produzidos.

Neste quesito (mercado consumidor), destacamos a proximidade do noroeste com uma das maiores regiões metropolitanas já existentes no país, ou seja, Brasília, cercada de suas cidades satélites e demais cidades do estado de Goiás, inclusive sua capital (Goiânia), e ainda, as cidades do noroeste mineiro.

Ademais, esta região já firmou sua vocação produtiva no cenário estadual e federal, pois, colheita após colheita, o município de Unaí, vem mantendo sua posição de primeiro lugar no ranking produtivo no estado, seguido do município de Uberaba, e de outro município noroestino, o de Buritis, não podendo de deixar citar outros importantes municípios como Paracatu e Arinos.

Assim, fica uma indagação:

O que estaria faltando para alavancar esta importante região em sua fase de industrialização?

Após analisar de forma simplória e sem pretensões, acreditamos que nossas dificuldades de industrialização, esta adstrito a um ponto de básico para este desenvolvimento, qual seja, uma legislação fiscal (aos moldes de uma zona franca) e e liberação de recursos através do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais - BDMG e/ou Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES, instituições criadas com este propósito e capazes de promover o desenvolvimento industrial de uma região.

Explica-se: dentre todos os pontos necessários para a instalação de uma industria, chegamos a conclusão que somente uma legislação fiscal (isenções, diminuição da carga tributária) e a disponibilização de recursos (com incentivo financeiro dos governos estadual e federal) poderiam dar início a um novo ciclo de desenvolvimento no noroeste de minas.

Nunca é demais esquecer que a agricultura e pecuária novamente, vem sendo responsável pela recuperação brasileira frente a crise “vivida” pela economia mundial, e que a proximidade de um complexo industrial, incentivaria ainda mais o aumento da produção já existente por aqui.

Na defesa de medidas que fomentem a industrialização do noroeste mineiro, através de uma nova legislação e liberação de recursos via banco de fomento, podemos afirmar que tanto a nível da assembléia legislativa do estado, quanto na Câmara de Deputados, é certo afirmar que o noroeste possui uma bancada de deputados, que de braços dados podem apresentar e sustentar a viabilidade destes projetos.

Somados a vontade política de fazer valer a vez do noroeste, combinado com as terras produtivas aqui existentes, podemos com este “carro chefe” da economia brasileira - a produção agrícola e pecuária - agregar valores aos produtos aqui produzidos, via industrialização, gerando renda e benefícios para nossa região, para Minas Gerais e por não dizer ao Brasil.

Assim esperamos!!!

* Marco Aurélio Pereira

O autor é Procurador Geral do Município de Unaí e

Presidente do Partido Progressista - PP (Unaí)

3 comentários:

Anônimo disse...

GENI !!! DA NÃO NÉ....EU ESCREVO PRA TU E TU NÃO COLOCA AI NO TREM NÉ. furão.

Geni de S. Oliveira disse...

Uai sô, até agora todos os comentários que chegaram foram postados de pronto. No ato. O seu então não chegou. Mande de novo!

FREI DONIZETE AP. DE SÃO CRISTOVAÕ SERGIPE disse...

parabens pelo teu trabalho e das pessoas envolvida , unai terra boa cidade calma ,povo acolhedor mesmo que não seja de unai é um povo bom, unai terra dos graõs,terra fértil terra do feijão o q. trem bão sô. abraços fraterno p. todos vcs da minha terra querida unai mg.