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terça-feira, 10 de novembro de 2009

Os Conselhos e o combate a corrupção nas prefeituras.

Hoje temos nos municípios uma profusão de conselhos, muitos com funcionalidade medíocre. Temos conselho da criança e adolescente, do meio ambiente, da agricultura familiar, da educação, da cultura, do clima, da segurança, etc., etc. Os conselhos que têm um maior poder de fiscalização das prefeituras e pode causar alguns embaraços para os malversadores do dinheiro público são manietados pelos governantes através de uma intervenção branca nestes conselhos. O Prefeito nomeia a sua cota e impõe à comunidade em questão determinados nomes de sua confiança e com isto mantém sob controle o conselho. Na eleição passada no momento em que fomos discutir o nosso programa de governo tive uma decepção ao propor um conselho para atuar na boca do ralo por onde o dinheiro público desaparece. Um conselho para acompanhar e fiscalizar o setor de licitações, contratos e almoxarifado. Este conselho não poderia ser integrado por qualquer um. Só por pessoas com conhecimento de causa: Advogado, Contador, Economista, Matemático e outros profissionais de nível superior. Encontrei resistência. Por uma questão de justiça, fui defendido pelo Paulo Mello e o Valdivino não chegou a se manifestar. O então “coordenador” de campanha foi contra, argumentando que este papel cabe aos Vereadores e não a um conselho. E os outros conselhos também não cabem aos Vereadores? Este coordenador não chegou ao final, caiu antes. Os conselhos deveria ser uma instância auxiliar aos Legislativos. O assunto morreu sem maiores discussões, uma pena. Na próxima postagem vou tratar de um tipo de corrupção que acontece na cara das pessoas e ninguém vê. Se alguém denunciar, muitos vão dizer que é mentira, intriga da oposição, calúnia e pode até ser processado, mesmo falando a verdade.

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